O ministro da Agricultura, Blairo Maggi (PP), teria procurado o presidente Michel Temer (PMDB) para colocar o cargo à disposição. Porém, o peemedebista não aceitou o pedido de demissão ao afirmar que confiava na inocência e capacidade do senador mato-grossense licenciado. A informação é dos jornalistas Andreza Matais e Marcelo de Moraes, da “Coluna do Estadão”.
Ainda segundo o jornal, Maggi estaria incomodado e se considera injustiçado com a inclusão de seu nome na lista de investigados na operação Lava Jato, após delação de executivos da construtora Odebrecht. Após as palavras do presidente da República, o político mato-grossense decidiu permanecer na pasta.
Conforme Só Notícias já informou, ele havia postado em uma rede social que permaneceria como ministro mesmo tendo seu nome citado em delações. Segundo ele, pela sua simples vontade deixaria o posto, pois “ficar significaria um enorme esforço íntimo. Não é fácil passar por uma acusação injusta”.
Todavia, ressaltou que há um setor inteiro que confia no trabalho dele à frente do ministério e este setor não pode mais ser afetado neste momento. Também lembrou o episódio da operação Carne Fraca, da Polícia Federal, no qual o país terá que se reposicionar e correr para garantir mercado.
“O depoimento do delator é inconsistente e cheio de contradições em relação a mim. Estou levantando todas as informações e o farei com a maior transparência. Estou no time dos políticos que querem ver este assunto esclarecido o mais rápido possível”, disse por meio de sua página pessoal em uma rede social.