A Polícia Civil de Sorriso deflagrou, esta manhã, a segunda fase da operação Recovery para cumprimento de sete ordens judiciais de prisão e de buscas para investigar envolvidos em homicídios no município. Os mandados são cumpridos em Ipiranga do Norte, Macaé (RJ) e Rio de Janeiro e um é contra o líder de facção criminosa que ordenou assassinatos, nos últimos anos na cidade e também em Ipiranga, apontou a Polícia Civil. Um dos acusados está preso no Rio de Janeiro, responde por crimes como tráfico de drogas, roubos, homicídios, organização criminosa e uso de documento falso, tendo seis condenações na Justiça fluminense por roubo, além de ações na Justiça de Mato Grosso e na Justiça Estadual e Federal no Rio de Janeiro por homicídio, roubo majorado e tráfico.
A Polícia Civil diz que “o criminoso é líder do grupo que cometeu diversos homicídios em Sorriso, Ipiranga do Norte e Nova Ubiratã, em uma guerra entre facções, e teve um dos mandados de prisão cumprido na operação Dissidência, deflagrado em agosto do ano passado, pela Força-Tarefa de Segurança Pública”.
A Polícia Civil também informa que ele tinha como elo entre suas ordens e os executores dos assassinatos a companheira, também alvo da segunda fase da Recovery e tem extensa ficha criminal, entre elas, três condenações por tráfico de drogas, porte e posse de arma de fogo e receptação, respondendo ação pela 7ª Vara Criminal por tráfico e associação, sendo presa durante a operação Dissidência, porém, liberada posteriormente. Ela é alvo ainda de investigação por homicídio qualificado e teve mandado de prisão preventiva decretado pela Comarca de Sorriso.
Os dois, segundo as investigações da Polícia Civil, “estão relacionados a pelo menos 100 homicídios ocorridos em Sorriso nos últimos cinco anos. Outro alvo da operação Recovery 2, é responsável por homicídios ocorridos em Ipiranga do Norte. Na mesma cidade foi preso também o quarto investigado”, informa a assessoria.
A primeira fase da operação, em março, mirando nos integrantes da associação criminosa em Sorriso e cumpriu 94 mandados, com sequestro de veículos ligados ao principal acusado de tráfico e o bloqueio de até R$ 1 milhão dos integrantes.
Em abril, a Polícia Civil concluiu o inquérito da primeira fase e indiciou 42 criminosos por tráfico de drogas, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro.
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