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Taques reconhece falhas na gestão da saúde pública

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O governador Pedro Taques (PSDB) reconheceu que sua gestão não apresentou resultado satisfatório na saúde pública. O setor é considerado o mais crítico da administração estadual. Na última semana, Taques deu posse a Luiz Soares, quarto secretário em dois anos e três meses de gestão.

A declaração foi dada em discurso, esta manhã, durante a inauguração da Central de Regulação do Sistema Único de Saúde no bairro Centro, em Cuiabá. “Quero pedir desculpa para a população porque não conseguimos resolver em dois anos a má gestão e o atendimento na saúde. Mas vamos virar essa chave. Estamos confiantes porque sempre pensamos no melhor e em trabalhar”.

Taques ainda comentou a respeito da necessidade de construir três hospitais referência em municípios polos que concentram grande demanda na saúde pública como Cuiabá, Rondonópolis e Sinop e a necessidade de construir novos hospitais regionais para melhorar o atendimento em municípios do interior.

“Antes das edificações destes hospitais regionais, precisamos melhorar aqueles que existem e que estão em situação precária de atendimento oferecendo mais dignidade e humanização”.

Embora reconheça que o atendimento na saúde pública não seja satisfatório, Taques declarou que acredita no modelo de gestão adotado pelo Estado que concilia entidades filantrópicas com unidades públicas e outras da iniciativa privada.

Porém, mais uma vez expôs sua contrariedade as Organizações Sociais de Saúde (OSS), modelo que vigorou nos hospitais regionais na gestão do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). “Mas não essa picaretagem de Organizações Sociais, como existem governadores que prestam e os que não prestam. Nós não podemos condenar todos pelos vírus daqueles que são vagabundos”.

Taques declarou ainda em seu discurso que visitou nas últimas semanas os hospitais regionais de Alta Floresta e Sinop e enxergou a necessidade de investimentos nas unidades para melhorar o atendimento da saúde pública.

O governador ressaltou que apesar das dificuldades financeiras, dispõe de dinheiro em caixa para investir no setor. “Nós entendemos que precisamos melhorar e dispomos de dinheiro para investir na humanização e levar equipamentos as unidades médicas”.

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