Iniciando a gestão do segundo biênio da 18ª legislatura, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (PSB), afirmou que a contenção de gastos deve ser prioridade em sua gestão. O parlamentar disse que a reforma estrutural do parlamento está descartada e ressaltou que pretende continuar com o programa de
devolução de dinheiro ao Governo do Estado com o intuito de enfrentar a crise financeira que o Estado enfrenta
Botelho afirmou que "na questão financeira nós vamos tomar algumas medidas para reduzir alguns custos. Uma das
mudanças é que agora estabelecemos o controle de combustível através de cartão magnético, acabando com a requisição para a administração da casa. Estamos instituindo o ponto digital, para o controle de entrada e saída de funcionários. Cortamos horas extras, até segunda ordem e já estamos trabalhando em um projeto de redução do custo de energia também, porque nós estamos pagando quase R$ 300 mil por mês de energia. São medidas que estamos tomando para melhorar não só a nossa gestão, mas como as futuras também. Além de nos ajudar nesse período de crise".
O presidente também apontou que "não dá para fazer uma reforma grande nesse período de crise. Vamos mexer na Casa conforme for necessário, mas uma reforma grande no parlamento está descartada nesse momento. Vamos
trabalhar para sair do período de crise e mais na frente voltamos a conversar sobre isso"
Sobre a devolução de recursos do duodécimo, ele afirmou que prendete "fazer um programa junto com o Governo durante esses dois próximos anos para que haja devoluções. Mas se mudar a regra, diminuindo, congelando, as coisas ficam diferentes porque nós temos custos ano que vem para assumir. Não vamos permitir que seja feito nada
para enfraquecer os Poderes e apoderar de mais o Executivo, somos parceiros temos que ir junto. Queremos continuar contribuindo, mas se diminuir nossa receita, isso não será possível
Sobre pagamento dos atrasos de duas parcelas do duodécimo, por parte do governo, ele disse que está esperando "uma proposta e se ele não fizer, nós vamos reunir os Poderes para fazer uma proposta alternativa para ver se tocamos
isso pra frente. É possível parcelar, havendo negociação e boa vontade, tudo é possível".