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Cuiabá: candidatos a presidente da federação não fecham acordo e clima é tenso na eleição

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A votação para definir o futuro presidente da Federação Mato-grossense de Futebol ainda não começou. A assembleia está tumultuada, desde as 8:30h quando foi lida decisão da comissão eleitoral impugnado a candidatura da chapa "Renovação", de Aron Dresch. Houve muita discussão e empurra-empurra e, após 1h30, a Comissão Eleitoral saiu da mesa e assumiu Francisco Marinho como presidente da assembleia geral, para abrir discussão sobre a impugnação e decidir se a chapa seria ou não impugnada.

Porém, os dois candidatos à presidência – João Carlos Oliveira, que é presidente da entidade e portanto situação, e Aron Dresch – entraram para reunião fechada, tentando entrar em acordo. Mas não houve acordo e ambos retornaram à assembleia.

A Polícia Militar foi chamada para garantir a segurança em dia de eleição, está acompanhando o clima de conflito, mas até agora nenhuma vias de fato.

A Federação é disputadíssima, porque, além do salário de R$ 25 mil, que o presidente recebe por mês da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), existe muita influência política por traz da entidade, que é um espaço de poder. Há mais de 40 anos não havia uma eleição tão disputada como essa.

João Carlos Oliveira era vice de Carlos Orione, que morreu, ano passado, e assumiu a presidência. Ele tenta a reeleição. A chapa de oposição defende a necessidade de "oxigenação" de lideranças na entidade, para salvar o futebol mato-grossense, que já foi forte, mas anda em crise há décadas.

Conforme Só Notícias já informou, a comissão eleitoral da Federação Mato-grossense de Futebol decidiu, ontem à noite, indeferir a candidatura de Aron Dresch (do Cuiabá Esportes Clube) a presidente da entidade e acolheu cinco impugnações a sua chapa. A eleição na entidade é hoje, em Cuiabá. Presidente dos clubes de futebol têm direito a voto. A comissão concluiu, ao aceitar "cinco pedidos de impugnação, relativamente a subscrição de apoio que "deve ser feita no mínimo por 10 filiadas aptos a votar na assembleia geral eletiva. Restou comprovado que a chapa Renovação (que de Aron candidato a presidente e e Agnaldo Turra, de Sinop, a vice) não alcançou esse número mínimo, posto que restam somente 7 subscrições válidas. Por tais razões, indeferimos a chapa Renovação por não atender os requisitos estabelecidos pelo estatuto da federação". A decisão é assinada pelo presidente da comissão eleitoral, Pedro Martins Verão, e os membros João Vicente Scaravelli e Jose Sebastião de Campos Sobrinho.

A comissão também julgou pedidos para impugnar a chapa de João Carlos Vieira Santos, atual presidente e candidato à reeleição, e rejeitou as alegações contidas nas solicitações, dentre elas ausência de assinaturas dos candidatos a vice-presidente e a membros do conselho fiscal, considerando que o estatuto exige que no mínimo 10 membros com aptidão a voto assinem. A chapa, de acordo com a comissão, tem assinaturas de 14 dos filiados. A chapa de João Vieira, que tem o ex-presidente do Sinop Odemar Schenatto como candidato a vice-presidente foi deferida.

 

 

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