A Procuradoria de Justiça Especializada em Defesa Ambiental e da Ordem Urbanística do Ministério Público de Mato Grosso promoveu debate sobre saneamento básico e a atuação regionalizada por bacias hidrográficas para apresentar os projetos de desenvolvimento e implementação do Observatório do Saneamento Ambiental no Estado de Mato Grosso e de elaboração dos Planos da Bacia Hidrográfica do Alto Rio Paraguai e buscando “priorizar o saneamento básico e na institucionalização da atuação especializada e regionalizada”, ressaltou o procurador Luiz Alberto Esteves Scaloppe.
O procurador-geral de Justiça, Deosdete Cruz Junior detalhou “dados extraídos do 14º Ranking do Saneamento publicado pelo Instituto Trata Brasil, que revelam que a falta de saneamento básico prejudica mais de 130 milhões de brasileiros. Quase 35 milhões de pessoas vivem em nosso país sem água tratada, 100 milhões de brasileiros não têm acesso à coleta de esgoto, o que está diretamente ligado a questões de saúde e qualidade de vida”, ponderou.
O conselheiro Rinaldo Reis Lima, do Conselho Nacional do Ministério Público, enalteceu que, “na maioria das vezes os promotores de Justiça que atuam nessa área lidam por anos com a matéria e não querem sair justamente porque a causa é apaixonante. E quando trabalhamos assim, com paixão, conseguimos estabelecer metas, perseguir os objetivos, trabalhar com estratégia e conquistar resultados efetivos, que é o que realmente importa”.
A secretária de Estado de Meio Ambiente (Sema), Mauren Lazzaretti, parabenizou o MP pela iniciativa e enfatizou que, hoje, o Ministério Público não somente aponta os problemas como também faz parte da construção das soluções. “Isso engrandece o trabalho que todos os entes realizam e também promove um diferencial face aos resultados que a sociedade percebe claramente a partir da atuação dessa instituição”, assinalou, registrando que a Sema é parceira do MP em diversas das iniciativas a serem debatidas no encontro, informa a assessoria.