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Tribunal remarca depoimento de deputado na ação que investiga desvio de R$ 1,5 milhão

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A audiência de interrogatório do deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), acusado de participar de um suposto desvio de R$ 1,5 milhão dos cofres da Assembleia, foi remarcada para 28 de abril, às 15 horas, peloTribunal de Justiça. Está sendo apurado suposto esquema com utilização de 123 cheques, assinados por Fabris (que fazia parte da mesa diretora), pelo ex-deputado José Riva totalizando a quantia de R$ 1,5 milhão. Os cheques foram para mais de 30 empresas, como suposto pagamento de serviços prestados à Assembleia Legislativa.

Segundo o Ministério Público do Estado, os cheques eram endossados pelos denunciados à empresa fantasma e depositados na conta bancária dessa sociedade sem sequer chegar às pessoas jurídicas destinatárias.

A conta corrente de uma empresa seria administrada por um ex-funcionário do escritório contábil de Riva em Juara, além de servidor da Assembleia, cujo filho teria a função de sacar o dinheiro da conta corrente da empresa e distribuir entre os integrantes da "empreitada criminosa organizada", denunciou o MPE.

A promotoria requer que todos sejam condenados por improbidade administrativa, percam os cargos públicos e sejam obrigados a ressarcir o erário. Todas as testemunhas arroladas pela defesa de Fabris, bem como as de acusação, já foram ouvidas. Falta apenas o interrogatório do deputado.

Inicialmente, o processo tinha como acusado Riva, porém, o Desembargador Pedro Sakamoto determinou o desmembramento da ação penal, visto que Riva não tem mais foro privilegiado. Além disso, a ação em relação a Riva encontra-se em estágio avançado, uma vez que ele já foi até mesmo interrogado. No entanto, apesar de ter perdido o foro, o caso não será remetido à primeira instância em razão do atrelamento com Fabris.
 

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