A promotora de Justiça Ana Cristina Bardusco Silva, que está à frente das investigações da operação Sodoma, no âmbito do Ministério Público Estadual, avaliou que a decisão tomada, esta tarde, pelo Superior Tribunal de Justiça, no julgamento de habeas corpus impetrado pela defesa do ex-governador Silval Barbosa, trará mais segurança jurídica para a continuidade dos trabalhos de combate à corrupção em Mato Grosso.
A promotora enfatizou que, em nenhum momento, teve dúvidas de que a condução das investigações e as homologações das colaborações premiadas ocorreram dentro da legalidade. Até o momento, já foram realizadas cinco fases da Operação Sodoma. Conforme Só Notícias já informou, por três votos a um, o STJ negou pedido de suspeição da juíza Selma Arruda, que poderia resultar na anulação da Operação Sodoma. A magistrada atendeu pedidos do MP para prender vários investigados, incluindo ex-secretários estaduais na gestão de Silval.
O procurador-geral de Justiça, Mauro Benedito Pouso Curvo, também ressaltou a importância da decisão. “Foi uma grande vitória para a sociedade mato-grossense, uma vez que preserva todo o trabalho que vem sendo realizado no combate à corrupção em nosso Estado”, avaliou, através da assessoria.
Dada a importância da matéria, o julgamento no STJ foi acompanhado pelo coordenador do Núcleo de Apoio para Recursos (NARE) do Ministério Público, promotor de justiça Marcos Regenold Fernandes.