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Prefeito não definiu quando repassará verbas para hospital em Lucas do Rio Verde; vereadores cogitam trancar pauta

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O prefeito Luiz Binotti (PSD) deve aguardar um balanço do valor real das dívidas antes de elaborar e encaminhar à câmara um projeto de lei destinando recursos para o hospital São Lucas. Não existe uma definição de quando deve ser encaminhado esse relatório, por parte da direção da unidade hospitalar. Os valores serão repassados de acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal. Além disso, todo o processo será feito com cautela e diálogo entre os poderes executivo, legislativo e a direção do hospital. A informação foi repassada, há pouco, ao Só Notícias pela assessoria do prefeito.

Os vereadores defenderam, na sessão da última segunda-feira, que a câmara tranque a pauta e não vote projetos da prefeitura até que o prefeito Luiz Binotti encaminhe um projeto de lei, destinando recursos para o hospital São Lucas. O vereador Airton Callai, que lidera a articulação, considera que a medida é extrema, mas necessária, uma vez que o pagamento dos salários dos médicos e fornecedores estão atrasados desde dezembro. Estima-se que a dívida do hospital seja de aproximadamente R$ 3 milhões.

O presidente Jiloir Pelicioli (PDT) o ‘Mano da Saúde’ expôs que a gestão anterior fez investimentos públicos para a construção de uma nova ala com UTIs e mais centros cirúrgicos, que foram inaugurados no final do ano passado. “Não é possível que nós vamos deixar o hospital perder tudo o que conquistou nos últimos anos. Esperamos que venha algum projeto durante esta semana, porque se não vier, a partir da próxima segunda-feira nós vamos discutir diferente. Se não houver o entendimento com o Executivo, nós vamos parar.”  Os vereadores Jaime Floriano (PDT)  e Márcia Pelicioli (PSDB) apoiam a proposta.

Conforme Só Notícias já informou, a gestora do Hospital São Lucas, Fernanda Dotto, explicou que o problema do hospital não é má gestão. De acordo com a assessoria, as dívidas, segundo ela, são devido ao fato de a instituição atender além do que é contratualizado com o município e Sistema Único de Saúde. “Como entidade filantrópica, 60% dos nossos atendimentos devem ser destinados aos pacientes do SUS. Nossa média mensal e de mais de 70%. Em relação ao contrato com a prefeitura, nós também sempre atendemos a mais do que é acordado. Por isso, os prejuízos vão se acumulando. A diferença em relação a gestão passada, é que o município arcava com esse déficit”, explicou a gestora.

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