quinta-feira, 19/setembro/2024
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Taques confirma que reforma administrativa está pronta

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 O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou que a Reforma Administrativa já está pronta e deve ser apresentada aos deputados estaduais no retorno do feriado do Carnaval. Os parlamentares da base devem ser os primeiros a verem o projeto e logo depois a proposta será encaminhada à Assembleia Legislativa.

“A Reforma Administrativa já está pronta, só falta nós termos a volta da Assembleia Legislativa para que possamos apresentar. Não posso na democracia ser um autoritário. Vou mostrar aos deputados da base e depois entregarei à Casa, porque precisamos da votação do Parlamento”.

O grande objetivo das mudanças, segundo o governo, é enxugar a máquina pública e reduzir custos. Algumas pastas e órgãos devem ser extintos ou fundidos, para reduzir cargos e estrutura. A reforma também vai fortalecer a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager), para assumir a fiscalização das Parcerias Público-Privadas (PPP), que é uma das prioridades da gestão. A gestão prevê que 95% dos cidadãos mato-grossenses serão beneficiados por uma PPP.

No ano passado foi cogitada a criação do Gabinete de Articulação Política, para fazer o papel de representação institucional que hoje cabe à Casa Civil, que também abrigaria a estrutura do Gabinete de Comunicação (Gcom). A pasta seria comandada por Paulo Taques, e Casa Civil ficaria com atividade interna, sob o comando do atual secretário adjunto de Turismo, Luiz Carlos Nigro, porém essa mudança não deve acontecer.

Mesmo não tendo apresentado o projeto ainda, Taques fez algumas mudanças em sua gestão no último ano, como alterações em seu staff e a desistência da extinção da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci).

No início da gestão do tucano, a primeira etapa da reforma extinguiu 1.130 cargos comissionados, o que representou 25% do total de funcionários. A Loteria do Estado de Mato Grosso (Lemat) foi extinta, assim como 40 cargos em comissão e funções de confiança da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa). A expectativa é de que as mudanças gerassem uma economia de R$ 140 milhões ao ano, ou aproximadamente R$ 560 milhões, ao longo do mandato do governador.

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