O Ministério Público informou, hoje, que Ronaldo Dalmoneck, vulgo “Sula”, foi condenado, em júri popular, a 200 anos de prisão, pela chacina de Taquaruçu do Norte, em 2017, em Colniza (a 1 mil km de Cuiabá). A tese da promotoria, de homicídio qualificado, contra nove vítimas, foi acatada pelos jurados e o juiz Luiz Antonio Muniz Rocha fixou a pena.
Os promotores William Johnny Chae e Milton Matos Silveira Neto, baseados na investigação da Polícia Civil, pediram a condenação por homicídios cometidos por motivo torpe, meio cruel e com a utilização de recurso que impossibilitou a defesa das vítimas – Aldo Aparecido carlini, Edson Alves Antunes, Ezequias Santos de Oliveira, Fábio Rodrigues dos Santos, Francisco Chaves da Silva, Izaul Brito dos Santos, Samuel Antonio da Cunha, Sebastião Ferreira de Souza e Valmir Rangel do Nascimento.
Os promotores denunciaram oito pessoas, ao todo, pela chacina. Na primeira denúncia, cinco pessoas foram acusadas de cometerem homicídio triplamente qualificado, mas o processo foi desmembrado e a justiça decidiu que apenas Ronaldo deveria ir a júri popular.
Segundo o MP, outros três denunciados agiram “cientes da ilicitude e reprovabilidade de suas condutas, por grupo de extermínio e sob pretexto de prestação de segurança privada” e que a segunda denúncia, foi resultado de uma nova linha de investigação que apontou outros motivos para a execução do crime e a participação de mais pessoas, sendo dois mandantes e mais um executor. Entre os denunciados pelos promotores estão um empresário. A justiça não acatou a denúncia contra um agricultor que também foi acusado pela promotoria de suposto envolvimento.
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