O governador Mauro Mendes se reuniu, há pouco, no Supremo Tribunal Federal, com os ministros Andre Mendonça, Luiz Fux, Gilmar Mendes e Dias Toffoli, defendendo a viabilidade de Ferrogrão, a ferrovia que ligará Sinop a Miritituba (PA) e que amanhã terá ação, contra seu traçado julgada pelo plenário da corte. Será julgada a liminar (concedida em 2021) que proíbe continuar estudo ambiental do empreendimento e que derruba decisão do governo anterior que reduziu 860 hectares o parque nacional do Jamanxim (PA) para construir os trilhos.
“Mostramos para esses ministros o quanto essa ferrovia é mais barata para transporte de grãos de Mato Grosso, ambientalmente é mais correta porque vai emitir muito menos dióxido de carbono e poluição, além de trazer mais competitividade do Estado. Nos próximos anos, vamos continuar crescendo no agronegócio mato-grossense e precisamos ter um meio de transporte mais inteligente e mais barato para fazer os nossos produtos chegarem de forma competitiva para mais de 100 países para os quais exportamos”, manifestou o governador. “Essa ferrovia vai ajudar muito nosso Estado a continuar crescendo”, completou.
Senadores, deputados federais, estaduais e o secretário chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, acompanharam o governador nas audiências com o ministros.
A Advogacia Geral da União (AGU) manifestou-se, na última sexta-feira, favorável a ação que quer derrubar a alteração do parque nacional no Pará. O traçado da ferrovia tem extensão aproximada de 930 km e os investimentos (parte da iniciativa privada) pode chegar a R$ 21,5 bilhões, podendo escoar cerca de 50 milhões de toneladas de grãos, por ano, até portos no Pará. A projeção, se a obra for liberada pelo Supremo, é ser feita em até 9 anos a partir do início efetivo da construção dos trilhos e terminais de cargas.
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