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Novo presidente da Assembleia pede discussão ampliada e fala de medidas impopulares

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Os trabalhos da 3ª sessão legislativa da 18ª Legislatura foram abertos, esta manhã, pelo presidente Eduardo Botelho (PSB). Na abertura, o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, leu a Mensagem do Governo sobre as ações realizadas no ano passado e das propostas para este ano.

A mesa de honra composta para a solenidade foi formada pelo primeiro-secretário, deputado Guilherme Maluf (PSDB); segundo-secretário, deputado Ondanir Bortolini, Nininho (PSD); pelo presidente do Tribunal de Justiça, Rui Ramos; pelo representante do Tribunal de Contas do Estado, Luis Henrique da Silva Lima, e pelo secretário-chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Paulo Taques.

Antes de o secretário-chefe da Casa Civil ler a mensagem para os deputados presentes, o presidente Eduardo Botelho afirmou que a Assembleia Legislativa, nos próximos dois anos, terá grandes embates e, para isso, conclamou  os demais colegas de Parlamento para juntos promover uma discussão mais ampla e ajudar o Estado a sair da crise econômica.

“O Estado vai precisar de muito empenho e dedicação de todos, mas para isso é preciso deixar as vaidades de lado. Muitas medidas duras e impopulares serão tomadas nessa Casa, mas são necessárias. O Parlamento precisa fazer esse debate. É preciso dar uma contribuição serena e não politiqueira, pensando no futuro do Estado e das próximas gerações”, frisou Botelho.

O secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, em seu discurso, pediu apoio do Parlamento ao governo estadual para ajudá-los a sair da crise econômica que o Estado vem enfrentando. Ele disse ainda que, dos 117 projetos de lei apresentados nesses dois anos (2015/2016), o Parlamento aprovou 99 deles. Desse total, Taques elencou dez.

Entre eles, está o que criou o mutirão fiscal, o de renegociação da divida pública de Mato Grosso com a União, do Refis, da Zona de Processamento de Exportação (ZPE), que estava parado há mais de 20 anos. Na ZPE, segundo ele, estão sendo investidos mais de R$ 60 milhões.

Outras propostas que viraram leis foram o Voe Mato Grosso, que criou as rotas para Barra do Garças, Sorriso e agora para a Bolívia. O Parlamento aprovou ainda o aumento de investimentos de R$ 730 milhões do Fethab para a pavimentação das estradas. Aprovou ainda a criação do Instituto da Carne, que é o 6º do mundo e o 1º do Brasil.

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