O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), disse que recebeu o caixa da prefeitura no limite e com a capacidade de investimento no mínimo. A declaração foi dada na noite desta sexta-feira (27), à reportagem de A Gazeta e revelou também que Cuiabá não pode “brincar em servi- ço” ou passará por dificuldades.
Segundo o prefeito, a prefeitura não está quebrada, “mas o Caixa está no limite e com uma capacidade de investimento de pouco mais de R$ 100 milhões. Isso para um orçamento de R$ 2 bilhões – mostrando que é pouquíssimo dinheiro para as inúmeras demandas de uma Capital do porte de Cuiabá”, disse Emanuel.
Além disso, Pinheiro falou que apesar das medidas de contenção de gastos e economia os investimentos por enquanto estão limitados. “Nesses primeiros dias estamos administrando com responsabilidade fiscal. Cortando os gastos e despesas da máquina pública, combatemos desperdícios e tentando não provocar um crescimento desordenado na folha de pagamento. Isso para mantermos nosso equilíbrio e não ultrapassarmos a Lei de Responsabilidade Fiscal”, avaliou.
Pinheiro reclamou que apesar de poucos dias no comando da prefeitura já encontrou um situações urgentes para se tratar. “Pegamos a capital com 44 mil buracos o que significa uma malha viária muito deficitária. Nós na medida do possível, e tentando economizar o máximo possível, faremos uma operação tapa buracos. A população não pode padecer desse mal. E isso precisa ser feito antes que as chuvas agravem ainda mais esse problema”
Para tanto, Emanuel explicou que está buscando recursos novos juntos as bancadas de Mato Grosso. “Então é com muita cautela que estamos administrando e precisamos buscar cada dia mais recursos, junto a esfera Estadual e Federal. Tanto das bancadas de deputados como no nível dos Executivos e os convênios firmados entre a União e o Estado”.
Por fim, o prefeito da capital disse que já pediu que o vice-prefeito, Niuan Ribeiro, trate pessoalmente de projetos paralisados. “O nosso vice-prefeito Niuan irá liderar uma equipe, na qual, ele fará o levantamento de todos os projetos pendentes e que são numerosos. Para que o munícipio não perca um só centavo desses recursos, que estão travados por falta de projetos, ou por pendencias documentais”.