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Ministro diz que governo federal aguarda STF decidir futuro da ferrovia Sinop-Miritituba

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Só Notícias (foto: Ricardo Botelho/assessoria/arquivo)

O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB) disse que o governo Lula espera, no próximo dia 31, a decisão do Supremo Tribunal Federal se vai ser preciso alterar o traçado do projeto da Ferrogrão, ferrovia ligando Sinop a Miritituba (PA). “Se a decisão do Supremo for no sentido de seguir, nós vamos seguir. Se for no sentido de alterar, nós vamos alterar o que precisa alterar. Isso aconteceu agora com a Petrobras e com vários outros segmentos do governo”, disse.

“Espero que, juridicamente, a gente tenha condição de avançar e, entendo, vamos fazer uma discussão aprofundada do ponto de vista ambiental para que tenhamos o melhor projeto para a região, e que melhore a eficiência para transportar a carga produzida no Brasil central, especialmente de grãos”, acrescentou o ministro, em declaração para a Folha de São Paulo.

O ministro é favorável a obra mas a ministra dos Povos Indígenas se manifestou, recentemente, contrária a obra, conforme Só Notícias já informou.

Um dos maiores impasses é quanto ao trajeto da ferrovia por conta do Parque Nacional Jamanxim, no Pará. Os limites da floresta chegaram a ser mudados durante o governo Michel Temer (MDB) mas o ministro Alexandre de Moraes suspendeu a decisão e na próxima 4ª feira o STF deve concluir o julgamento.

O projeto original prevê 933km de trilhos de Sinop a Miritituba com redução considerável no custo do frete até a região portuária para escoamento da soja, milho, algodão, madeira. A projeção dos investimentos é de R$ 20 bilhões com aportes de multinacionais do agronegócio. A ferrovia reduziria consideravelmente a emissão de toneladas de carbono.

O governador Mauro Mendes voltou a defender a Ferrogrão e criticou “ambientalistas” contrários além de fazer questionamento: “é melhor uma ferrovia que vai transportar carga com pouco impacto ambiental ou continuarmos usando rodovias, queimando óleo diesel, gastando pneus e poluindo”?. “Ser contra a Ferrogrão é ser contra o Brasil e o meio ambiente”, atacou Mauro.

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