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Blairo considera que decisão de juiz está na ‘contramão’ sobre bloqueio parcial de bens na Ararath

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O ministro da Agricultura e ex-governador Blairo Maggi considerou que o juiz Luis Aparecido Bertolucci Junior "veio na contramão do entendimento do procurador-Geral da República",  ao decidir bloquear parte de seus bens e de outros oito investigados, na Operação Ararath, no valor de até R$ 4 milhões. Em nota, Blairo explica que "no dia 26 de abril do ano passado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, determinou o arquivamento de todas as acusações que pesavam contra mim na chamada Operação Ararath. Entendeu o procurador-geral "que não haviam nos autos indícios suficientes de crimes praticados pelo senador Blairo Maggi, nem vislumbra o Parquet outras diligências úteis à formação da justa causa necessária para oferecimento de denúncia no presente caso”. Por isso, me surpreendeu a decisão, ainda que provisória, do juiz da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular, de receber a denúncia contra mim, no processo cível que deriva da mesma Operação. Sem que absolutamente nada de novo tenha sido acrescido ao processo, o juiz veio na contramão do entendimento do Procurador-Geral da República, a quem coube apurar com rigor as denúncias que geraram o presente feito", rebate.

Blairo conclui expondo que, "com a consciência tranquila, estou pronto para prestar todos os esclarecimentos à Justiça e, recorrer da medida, por entender não ter sido justa a decisão proferida, ainda que liminarmente."

O juiz decidiu também bloquear parte dos bens do ex-conselheiro Alencar Soares Filho, do ex-secretário de Fazenda Eder Moraes, do empresário Gercio Marcelino Mendonça Júnior, do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). do ex-conselheiro Humberto Bosaipo, do ex-depútado José Riva, do empresário Leandro Soares. Ele afastou Sergio Ricardo do Tribunal de Contas do Estado por entender que a vaga que era de Alencar foi "vendida" para ele e o Ministério Público acusa que o dinheiro supostamente usado é proveniente de corrupção no governo de Mato Grosso. A ação do MP é de 2014 e Alencar é acusado de vender a vaga por R$ 12 milhões e ter recebido R$ 4 milhões. 

Em delação premiada, o empresário Júnior Mendonça (que confessou operações financeiras fraudulentas) afirmou que, em 2009, o então governador Blairo Maggi, obteve dele, por meio de Eder Moraes, R$ 4 milhões para pagar o então conselheiro Alencar Soares pela vaga. Junior havia vencido licitação e vendia combustível para o governo.

A efetivação do ex-deputado Sergio Ricardo na vaga no TCE teria tido participação direta, nas articulações, de Silval Barbosa, que assumiu o governo sucedendo Blairo, e do ex-presidente da Assembleia José Riva, além de Humberto Bosaipo, que também foi afastado pela justiça do Tribunal de Contas do Estado, acusado de envolvimento em irregularidades na Assembleia.

 

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