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Cientista apresenta em Mato Grosso impactos no Pantanal com pequenas centrais hidrelétricas no rio Cuiabá

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O Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal (INPP), em parceria com o Instituto de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas (INAU), debate no próximo dia 19, às 14h, os impactos ambientais e socioeconômicos no Pantanal e as novas pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). A discussão faz parte do ciclo de palestras “Wolfgang Junk”, e acontece no auditório do INPP, no câmpus da Universidade Federal de Mato Grosso em Cuiabá.

A cientista pesquisadora da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e presidente do Conselho Nacional da Reserva da Biosfera do Pantanal, a bióloga Carolina Joana da Silva, que é doutora em Ecologia e Recursos Naturais, falará sobre a jornada pela restauração de Chacororé, uma baía sagrada, considerada uma das maiores do Pantanal, importante berçário de desova e reprodução de peixes, que há três anos sofreu uma das maiores secas da história, depois da perda de mais da metade da cobertura de água.

A pesquisadora  destaca também outros impactos negativos que podem ser gerados com novos empreendimentos, como, por exemplo, na produção pesqueira, diante da insegurança alimentar, e no turismo, principalmente de contemplação de animais e aves que tendem a migrar. “No Pantanal, qualquer alteração mínima que pareça, pode significar o comprometimento de todo o funcionamento natural e ecológico da Reserva da Biosfera”, ressalta. 

Ainda dentro dos temas, o evento falará sobre o rio Cuiabá, que é alvo de projetos para construção de seis pequenas PCHs. Recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), votada na última terça-feira,  entende que somente o Governo Federal pode legislar sobre esse rio, derrubando a Lei Estadual 11.865/2022, que proíbe a construção de Hidrelétricas e PCHs no rio, um dos afluentes do Pantanal. 

Atualmente, a secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) analisa os pedidos e estudos ambientais dessa área.

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