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PF faz buscas em Mato Grosso para investigar organização criminosa por extração e comércio ilegal de diamantes 

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Redação Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

A Polícia Federal deflagrou, esta manhã, a operação Itamarã, com o objetivo de desarticular organização criminosa internacional, especializada na exploração, intermediação, comércio e exportação ilegal de pedras preciosas, em especial diamantes brutos e ouro. Estão sendo cumpridos 42 mandados de busca e apreensão e oito de prisão preventiva, em Mato Grosso (mandados de buscas em Cuiabá e Rondonópolis), Mato Grosso do Sul, Paraná, Minas Gerais e São Paulo, além do Distrito Federal. Houve apreensão de R$ 115 mil em espécie durante o cumprimento de um dos mandados.  

Constam, ainda, medidas cautelares a serem cumpridas mediante cooperação policial e jurídica internacionais com Estados Unidos, Bélgica, Inglaterra e Emirados Árabes Unidos. Segundo a PF, a investigação iniciou no segundo semestre de 2020, quando informações recebidas pela unidade da Polícia Federal em Piracicaba (SP) apontaram para a existência de uma organização criminosa que atuaria na extração mineral irregular, receptação qualificada e contrabando de pedras preciosas.

As primeiras informações foram confirmadas por meio da prisão em flagrante de um dos investigados quando embarcava no aeroporto de Guarulhos com destino a Dubai, transportando diamantes brutos sem a devida documentação fiscal, avaliados em mais de R$ 350 mil. Em dezembro de 2020, uma nova carga pertencente a mesma organização criminosa foi interceptada no aeroporto de Confins, pela Receita Federal, desta vez, barras de ouro com destino aos EUA.

Com apoio policial internacional com agentes da agência americana HSI da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, foi possível apreender com um dos integrantes da organização, ao ingressar nos EUA, cerca de quarenta diamantes brutos.

Foram identificadas negociações com pessoas nos países da China, Inglaterra, Bélgica, Emirados Árabes, Estados Unidos, Cingapura, França, Canadá, Gana, Namíbia, África do Sul, Espanha, Serra Leoa e Suíça, além da estruturada atuação em território brasileiro em diversos estados da Federação.

Entre os recursos criminosos utilizados estão a abertura de empresas, com o fim específico de emissão de notas fiscais falsas para enganar os órgãos de fiscalização, e a cooptação de empresas legítimas, devidamente regularizadas no Cadastro Nacional de Comércio de Diamantes Brutos, para emissão de documentos falsos e viabilização da remessa das pedras ao exterior.

O nome da operação Itamarã faz referência à comunidade indígena Tekoha Itamarã, de etnia Guarani, a qual utiliza o nome Itamarã em referência a diamante.

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