Três obras cinemas cinematográficas, genuinamente produzidas em Sorriso, foram lançadas no final de semana, no Centro de Eventos Ari José Riede. As obras foram o documentário “Só” de Gerson Winter, “Papa-Figo” de Igor Fernandes e “Devolva meu bebê” de Giovani Oliveira. O evento foi gratuito, aberto para todo o público. Todos os curtas estão disponíveis no YouTube.
O documentário “Só” tem ideia de mostrar como foi a realidade das pessoas isoladas durante a pandemia da covid-19. E conta a história de Dona Lúcia Rocha, que nos primeiros meses da covid-19 perdeu seu parceiro de vida com quem vivia desde os 12 anos de idade. Ele morreu após ficar internado, depois de ter sofrido um acidente de trabalho na própria casa. Agora sozinha ela encontra forças para superar a solidão. O documentário foi gravado na chácara do casal, localizada no interior de Tapurah.
Papa-Figo é um curta metragem baseada em uma figura lendária do folclore brasileiro bem popular na região nordeste, sobretudo, em meios rurais. Quando se transforma, vira um verdadeiro monstro com unhas de ave de rapina, orelhas e dentes de vampiro. Ao contrário da lenda original que também é conhecida por “velho do saco”, esta é uma releitura, que conta a história de um jovem com boa aparência, quieto, que chamou a atenção da personagem Amanda, que acabou se encantando e caindo nas graças do mal feitor.
O Papa-figo tinha como alvo, crianças que brincavam até tarde nas ruas, elas eram atraídas por doces e guloseimas e depois de conquistadas, eram capturadas e tinham seus fígados devorados.
O filme Devolva meu bebê conta a história de um encontro frustrado entre uma jovem grávida, sua amiga e um contrabandista de bebês. A personagem Maria que ver todo o seu projeto de vida alterado por conta de uma gestação indesejada, decide com a ajuda de Ana, vender a criança. A amiga negocia o bebê com uma terceira pessoa, mas no dia que o bebê nasceu, o instinto maternal falou mais alto, mudando todo o contexto da história.
O drama aborda uma situação preocupante e corriqueira em classes vulneráveis da sociedade: gestação não planejada, alienação parental, e a falta de apoio da família, que pode acarretar consequências graves.
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