A Justiça de Nova Mutum decidiu mandar a júri popular o principal suspeito de assassinar Dwainy Correa Koslowski, 27 anos, em novembro do ano passado. A vítima foi morta após uma discussão em um bar localizado na comunidade Ranchão.
Segundo a denúncia do Ministério Público do Estado (MPE), após assassinar Dwainy, o suspeito ainda teria tentado atirar em duas pessoas. Uma das vítimas seria a mãe de Dwainy, que entrou na frente do filho para evitar que ele fosse atingido.
No entanto, apesar de ter, supostamente, puxado o gatilho várias vezes, o suspeito não conseguiu matar as duas outras vítimas. Por esse motivo, ele também será julgado por duas tentativas de homicídio. Ainda cabe recurso contra a sentença.
A juíza Ana Helena Alves Porcel Ronkoski ainda decidiu que o réu deverá permanecer na cadeia, “eis que persistem os requisitos e fundamentos que ensejaram o decreto prisional preventivo expedido contra ele, como forma de garantia da ordem pública, tendo em vista a gravidade concreta do delito pelo qual é acusado, praticado em local lotado de pessoas, contra, em tese, três vítimas distintas”.
O suspeito, de 32 anos, foi preso em dezembro, após mandado decretado pela 3ª Vara Criminal de Nova Mutum. No dia do crime, a polícia realizou buscas pelo local e encontrou duas cápsulas de pistola calibre 380 e um projétil.
Testemunhas relataram que o suspeito foi tirar satisfação de outra pessoa sobre uma rixa anterior e Dwainy interveio, empurrou o suspeito para a rua, começando uma luta corporal. Conforme a polícia, durante a briga, o suspeito efetuou dois disparos que atingiram a vítima e um carro que estava nas proximidades. A arma do suspeito travou e ele fugiu do local.
A vítima foi socorrida por terceiros e encaminhada para o Pronto Atendimento de Nova Mutum, mas não resistiu e morreu na unidade.