Para compor um governo, o líder tem que confiar em quem está ao seu lado e mesmo sem saber quais são os planos de confiabilidade que esse auxiliar lhe trará, pois confiar é estabelecer uma relação de amizade e confiança no trabalho para implantar diretrizes confiáveis na direção certa, por isso, será necessário seguir em frente com pensamentos diversos, porque sem um plano não tem com dirigir em busca da satisfação e esperança do povo que o elegeu.
Conhecer um auxiliar é um exercício de inteligência, percepção das divergências humanas, sabendo analisar a história de cada um. Cada auxiliar procura apresentar somente o lado bom e justo, mas necessário se faz entrevistá-lo e ouvi-lo relatar a sua história e o que pensa sobre a expectativa do povo e porque se predispõe a servir por servir, o nome traz o interior das pessoas que está escondido na exterioridade da sua voz, do seu rosto sorridente e da sua aparência elegantemente vestido.
Conhecer as pessoas e suas histórias são experiências que nos são apresentadas em momentos especiais das nossas vidas.
O bom dirigente é aquele que sabe que não pode construir tudo sozinho, e necessita saber escolher da quantidade disponível a qualidade rara que é escassa, a nossa boa escolha estará diretamente ligada ao nosso sucesso, a nossa paz de espírito e a felicidade daqueles que confiaram em nossas palavras e em nossas verdades.
Todo nome traz uma história e não basta apenas pronunciar um nome para sabermos o grau de confiabilidade daquela pessoa. O nome traduz o que a pessoa fez, mas não dará por antecipação o resultado de das escolhas precipitadas, pois as aparências são apenas molduras, mas o nome acumula histórias.
Um ladrão levou a pasta com os nomes dos Assessores, talvez seja um aviso ou presságio para que a escolha seja repensada, por isso, mais que ninguém o líder tem que saber usar a visão periférica e exercer o poder de saber escolher seus auxiliares no tempo certo, mas sem afobação.
A melhor escolha dos Secretários e Assessores fará uma gigantesca diferença, e por outro lado, a decisão precipitada em não saber escolher os nomes dos auxiliares, trará a triste verdade e logo pronunciará a palavra definitiva: fui traído.
Nenhum homem é uma ilha, precisamos ter a humildade de pedir ajuda e saber escolher os auxiliares, pois como exímio formador de equipes, o líder pode mudar qualquer sistema viciado; salvar vidas; construir complexos sociais; promover a paz e distribuir felicidade a todas as pessoas que acreditaram em suas palavras, esta é a grande missão dos governantes.
Wilson Carlos Fuáh – economista, especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas [email protected]