O corpo de Maria Elizangela Recoliano da Silva, 39 anos, está sendo velado na capela mortuária e o sepultamento está previsto para 16 horas, em Sorriso. De acordo com a funerária São Jorge, ela trabalhava como auxiliar de produção.
Maria foi encontrada morta, ontem, em uma residência na rua Mário Spinelli, no Jardim Bela Vista. De acordo com a Polícia Civil, a vítima tinha ao menos três perfurações por arma branca. O principal suspeito do crime é o esposo, de 40 anos, que foi detido ainda ontem em um ônibus de viagem em Rosário Oeste, que teria como destino Goiás.
Conforme informações do boletim de ocorrência, a PM foi acionada após a vítima ser encontrada pelos filhos do casal, em cima da cama, com perfurações de faca. A morte de Maria foi constatada pelo Corpo de Bombeiros. Aos policiais, os filhos da vítima disseram que o suspeito não aceitava o término do casamento e que nesta madrugada iniciou uma nova discussão com Maria.
As testemunhas disseram ainda terem ouvido gritos da mãe, mas o suspeito foi até o quarto e afirmou que a mulher não estava bem, teria tomado um remédio e voltado a dormir. Em certo momento, os filhos da vítima teriam ido até o quarto e encontraram a mulher morta.
Durante diligência, os militares receberam informações de que o suspeito fugiu em uma motocicleta vermelha até a rodoviária do município e embarcou em um ônibus com destino a Goiás (GO). As equipes solicitaram apoio da Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal para realizarem um cerco pela rodovia, momento em que foram informados de que o suspeito havia sido localizado em um ônibus, na MT-010, em Rosário Oeste.
O perito criminal Luciano Nogueira declarou que havia “bastante evidências que se trata realmente de um homicídio, com um amplo conjunto de evidências no local que mostram que a cena foi forjada, foi alterada e que realmente se trata de um homicídio. A primeira coisa que chamou bastante a atenção nossa no exame de local é que a vítima supostamente estava alvejada por arma branca, um corte na altura do peito lado direito, estava com os pés sujos de sangue, mas não tinha sangue nas pernas, então é uma evidência de que foi feito por gotejamento ou foi limpo o local. Em um exame mais detalhado a gente identificou que realmente as manchas de sangue tinham sido limpas por uma toalha”, explicou.
O caso segue em instigação pela Polícia Civil.
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