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Antes de inovar, faça o óbvio.

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Todos nós desejamos inovar. E a corrida pela produção de conteúdo, produtos, ou da próxima grande ideia do milênio nos faz esquecer o básico: Antes de inovar é necessário fazer o óbvio, certificar você.

Há alguns anos assumi um cargo numa empresa de consultoria. Não entendia nada sobre a área que iria trabalhar, mas a vontade de aprender era tão grande que na primeira semana mal conversava, apenas observava a rotina dos meus colegas, anotava minhas dúvidas, e prestava atenção nas atitudes dos líderes que ali circulavam.

Naquela época as conexões não eram tão boas quanto hoje, e em vez de perguntar ao Google o caminho era mais longo. Assim  ia a bibliotecas, comprava livros sobre consultoria, e lia tudo o que encontrava. A oportunidade era grande e não podia desperdiçar aquela chance.

O processo foi longo, exaustivo, e antes que pudesse propor algo novo, tinha que fazer o dever de casa e melhorar a própria rotina de trabalho.

Fazendo uma correlação com esta experiência, não adianta ser o melhor profissional em rede sociais se não interage com as pessoas e empresas que lhe contratarem. Precisamos de inspiração para inovar, mas necessitamos de bons exemplos para começar.

Se assume uma postura de dono da verdade, já era! Jamais dará chance as pessoas de chegarem perto de você e tampouco aprenderem com você.

A vida moderna incentiva todos a sermos tecnológicos, digitais e inovadores, mas estamos perdendo a habilidade de fazer o básico: compartilhar.

Somos cheios de diplomas, informados e conectados. Mas escassos de afetos, companheirismo e sensibilidade para entender o outro. Isso tudo é clichê, mas se encaixa perfeitamente no ambiente de trabalho e no nosso lar.

Do profissional que limpa o chão da sua casa ao fundador de uma grande empresa, todos tiveram ajuda de alguém para chegar aonde estão. E inovação tem tudo a ver com colaboração.

Merecemos nossas posições no mercado de trabalho ou ao lado das pessoas que amamos, por meritocracia, já que primeiro conquistamos e depois inovamos. Afinal não adianta propor uma posição do Kama Sutra se você ainda nem beijou o pretendente.

Se cerque de gente boa, com vontade de vencer e responsável. As vezes vale mais uma pessoa disposta a estar ao seu lado, do que alguém altamente qualificado que sequer tem seu superior  como inspiração.

Na posição de líder, não tem jeito: uma hora vamos errar e precisaremos ser humildes para reconhecer os erros, repensar atitudes e seguir em frente antes de ter a próxima grande ideia.

Aprender é um processo contínuo, exaustivo e deve começar pelo óbvio: primeiro você aprende a ler, e depois escreve o livro.

Maria Augusta Ribeiro – Especialista em Netnografia

 

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