Foram quase três anos de lutas populares, desde meados de 2013, quando e durate todos esses longos 22 meses, milhões de pessoas foram `as ruas, praças e avenidas deste país, bateram penalas, gritaram, exigindo a saída de Dilma, pelo fim de seu governo e do projeto de poder do PT e seus aliados mais diretos, PCdoB , PDT e alguns outros setores, inclusive os movimentos sociais e sindical que pelegaram durante a permanência de Lula e Dilma no poder.
Slogans como FORA DILMA , FORA LULA, FORA PT, FORA CORRUPTOS demonstravam a indiganção popular contra um governo e um partido que, principalmente nos últimos tres anos, afundaram o Brasil na maior crise moral, onde a corrupção passou a ser o símbolo das ações de governo; uma crise política que esfacelou uma ponderosa base política, parlamentar e partidária, onde a oposição mal chegava a 20% dos integrantes da chamada classe política; uma crise econômica, financeira e orçamentária, com destaque para crescimento econômico pífio seguido de recessão por praticamente tres anos; um descontrole total nas contas púbicas, aumento do endividamente público que já ultrapassa a quatro trilhões, exigindo gastos de quase um trilhão de reais por ano do OGU com pagamento de juros, encargos, rolagem e administração desta divida enorme que já representa mais de 75% do PIB, desemprego que afeta mais de onze milhões de pessoas, inadimplência que sufoca mais de 58 milhões de brasileiros, fechamento de mais de 300 mil empresas, um deficit publico que em breve deverá ultrapassar a 100 bilhões de reais.
Além da crise econômica, o governo Dilma, foi um fracasso retumbande nas áreas sociais ,como destaque para o caos na saúde pública, o sucateamento das universidades federais, a incompetência na área da segurança publica, empobrecimento da população e queda da renda média da classe trabalhadora.
As denúncias constantes do processo de impeachment aceito, analisado e aprovado na Câmara Federal por maioria esmagodora de votos , mais de dois terços dos deputados e, posteriomente, aprovado pela Comissão Especial do Senado por 75% dos seus integrantes, acabou chegando a sua etapa decisiva para afastar “temporariamente”, por até seis meses a Presidente Dilma.
Em longa e histórica sessão iniciada na manhã da última quarta feira e concluida apenas na manhã desta quinta feira, dia 12 de maio de 2016, culminou com uma votação mais do que convicente de que o Senado chancelou a derrota de Dilma de forma acachapande, foram 55 votos pela aceitação da admissibilidade do Impeachment conta apenas 22 votos em defesa de um governo moribundo e paralizado quando bastavam 39 votos para a sua aprovação.
Esta votação também demonstra que já existem votos suficientes para o afastamento defintivo de Dilma, ponde fim ao seu segundo mandato, conquistado através da reeleição, onde o marketing, a propaganda e a mentira induziram milhões de brasileiros a dar a Dilma um segundo mandato, quando todos os demais candidatos alertavam a nação e os eleitores de que o Brasil, sob o comando de Dilma, do PT e de seus aliados mais se parecia a um navio sem rumo, navegando em um mar tenebroso, com ondas imensas, mas que a comandante do navio se recusava a enxergar a realidade, estava se enganando e engando o povo brasileiro e chegamos ao ponto, situação em que nos encontramos.
Os alertas vinham diariamente de todos os lados, da mídia, dos partidos e políticos de oposição, de instituições de pesquisas nacionais e internacionais, do Mercado e das agências internacionais de classificação de risco, que rebaixaram a nota do Brasil para grau especualtivo. Mas mesmo assim, `a semelhança de um doente mental que está alienado da realidade e cria um mundo e fantasias, fictício, nossa Presidente continuava com seus equívocos, sua falta de senso crítico e sua incompetência técnica e política, praticamente tutelada pelo seu criador, o ex presidente Lula, a quem Dilma num ato de desespero para salvar seu governo e a pele de Lula chegou até a nomeá-lo minnistro chefe da casa civil, espécie de primeiro ministro, dando-lhe foro privilegiado para escaper das garras do Juiz Sérgio Moro e da força tarefa da LAVA JATO. Nada disso foi suficiente para evitar o naufrágio de um governo mediocre, sem rumo, sem ética e sem competência ténica.
A partir de agora o Senado , sob o comando do Presidente do STF tem a missão de acelarar a análise final e votar o processo de impeachment para cassar Dilma de forma defintiva por crimes de responsabilidade e pelo conjunto de suas obras/desgoveno e por todos os males que este governo fez ao Brasil e ao povo brasileiro.
Lula, Dilma, o PT, PCdoB e o PDT devem retornar `a oposição, lugar de onde jamais deveriam ter saido. Costuma-se dizer que esta turma é otima na oposição mas péssima como governo.
Tchau Querida, fora Dilma e toda a sua turma, o jogo acabou, voces dançaram! Agora começa um novo tempo, muito difícil, com certeza, onde o grande desafio será recolocar o Brasil no caminho do desenvolvimento, do crescimento econômico, da ética na política, da eficiência e da esperança! Resumindo, este desafio significa superar a herança maldida de Dilma e sua turma!
Juacy da Silva, professor universitário, titular e aposentado UFMT, mestre em sociologia
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