O delegado titular da DRCI, Ruy Guilherme Peral, relata que os golpes são variados e as vítimas são de diferentes cidades, dentro e fora do estado. “Os criminosos estão cada vez mais criativos e especializados nas fraudes cometidas pela internet, utilizando meios que induzem as vítimas a erro, momento em que realizam a transferências dos valores”.A maioria das fraudes estão relacionadas a compra de produtos ou bens pela internet. Ao longo da semana, houve casos de golpes na compra de tijolos, compra de veículos (motocicleta) e de cabeças de gado. Todos os produtos estavam anunciados em redes sociais da internet, e somente após a transferência do valor, as vítimas perceberam que caíram em golpes.
Porém os suspeitos atuam nos mais variados tipos de golpe, como no caso de uma advogada que teve o seu perfil de whatsApp clonado, e o golpista entrava em contato com os clientes solicitando os honorários advocatícios. Outra vítima conheceu uma mulher pela internet e após diversas conversas por meio de aplicativo de mensagens, passou a receber ameaças e ser extorquido, supostamente por ter mexido com uma mulher casada.
Em outro caso, a vítima fez a transferência de valores para uma suposta empresa para pagar um evento da filha, e somente depois percebeu a origem fraudulenta da conta bancária. As vítimas procuraram a Polícia Civil, que por meio do DRCI, conseguiu o bloqueio de valores no. setor antifraudes das agências bancárias.
Os valores são restituídos às vítimas, após algumas providências de praxe junto aos bancos.