Desde primórdios, a mulher ficou subordinada ao poder masculino, tendo basicamente a função de procriação, manutenção do lar e criação dos filhos.
A história, por exemplo, durante um longo período, sempre foi escrita sob uma espécie de ótica masculina, colocando o homem sempre como fator universal, oriundo de uma sociedade com extremos resquícios patriarcais machistas.
Mesmo assim, contraditoriamente aos fatores que as tornavam excluídas da sociedade predominante da época, e que restringiam sua liberdade e seus direitos, a figura feminina sempre justificou-se como sinônimo de garra, determinação e coragem. Justificou-se, essencialmente como um sinônimo gerador de novas vidas.
À bem da verdade, o espírito aguerrido e o constante anseio por justiça social e igualdade de direitos, concedeu as mulheres a possiblidade irrevogável de se criar um outro espaço, mais amplo, com um enfoque maior na consolidação do sistema capitalista ainda no século XIX.
A partir daí, inúmeras transformações sociais, culturais e principalmente políticas aconteceram na sociedade brasileira.
O avanço espetacular das ciências, mais precisamente nas áreas que abrangem a Biologia (medicina), Filosofia e Sociologia, contribuíram para esta evolução.
Logo, a reformulação dos valores e princípios básicos, certificou-se como um dos maiores anseios de toda uma geração.
Com toda essa evolução, o país cresceu. O mundo se desenvolveu. As trocas de pessoas, informações, capitais, serviços e mercadorias através das então chamadas “Redes Geográficas” tornaram-se a pauta do dia, concedendo a figura feminina espaços e até mesmo postos de trabalho, os quais anteriormente eram estritamente restritos apenas ao poder masculino.
Com isso, as incansáveis e árduas lutas, com o objetivo de garantir, na prática o reconhecimento da sua identidade, aos poucos se solidificaram com tamanha eficácia.
Podemos citar como exemplo, a conquista pelo direito ao voto. Uma das maiores, se não a maior conquista já obtida pelas mulheres nos últimos tempos.
Em um curto período de tempo, as mulheres tornaram-se além de protagonistas do processo político do seu país, sendo também responsáveis pelo caminho que trilham as políticas públicas em uma nação. Um fator de extrema relevância!
Sua voz passou a ganhar amplitude. Conquistar territórios. Sua participação na vida política aumentou. Se concretizou.
Sendo assim, além do direito ao voto, a conquista pelo direito a licença maternidade, a sua liberdade de expressão, o vigor da Lei Maria da Penha, e diversas outras leis e princípios que as protegem em possíveis casos de violência e demais fatores, foram um dos principais aspectos e elementos que garantiram a ascensão da figura feminina.
De policial a pedreira. Motorista de ônibus a Presidente da República. A mulher aos poucos traduz-se não como sendo o sexo frágil, mas sim como um exemplo de vida e superação.
No entanto, não há como negar que paradoxalmente aos avanços, o regresso ainda possui seus resquícios significativos.
O preconceito, a discriminação e a violência, mesmo que em menor quantidade, ainda prevalecem, simbolizando os ideais e princípios de uma nação rica, mas que se induz gradativamente a um contínuo estágio de retrocesso social.
Para ser fiel à verdade dos fatos, com o tempo não se espera nada menos que as mulheres passem a ser respeitadas e valorizadas devidamente.
Que os postos de trabalho, ocupados somente pela figura masculina, possam também ser utilizados por elas.
Afinal, as mulheres são também o futuro.
E como cidadãs de direito, possuem pleno dever, de usufruir de uma qualidade de vida justificável e que respeite à dignidade da pessoa humana.
A mulher, é sem dúvidas, o maior sinônimo de vida e coragem!
Mulher, parabéns pelo seu dia!
Gabriel Guilherme é militante jovem político e estudante de Direito da Universidade de Cuiabá (Unic).
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