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Preso em Mato Grosso golpista que responde a 120 processos por estelionato no Rio Grande do Sul

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Só Notícias (foto: Só Notícias/arquivo)

A Delegacia Regional de Barra do Garças (500 km a Leste de Cuiabá) deflagrou hoje a Operação Estelião, cumprindo duas ordens judiciais e prendeu um homem investigado por falsificação de documentos e estelionato. Ele responde a mais de 120 processos, nas esferas criminal, civil e fiscal, além de diversos crimes como falsificação de documentos públicos e particulares, receptação, uso de documento falso, falsidade ideológica, formação de quadrilha, estelionato, entre outros.

As investigações iniciaram após denúncia anônima de que o suspeito estava residindo no município, utilizando documentos falsos. Com base nas informações, foram feitas diversas diligências os policiais conseguiram identificar o suspeito e levantar seu endereço. Diante dos indícios de materialidade e autoria a Polícia Civil representou pelos mandados de prisão e busca e apreensão que foram deferidos pela Justiça. Nas buscas, foram localizados documentos falsificados, incluindo RG, CPF, título de eleitor, CNH, passaporte, carteira de trabalho e cartão do SUS.

Na residência onde estava, foi encontrada uma espécie de “escritório” em seu quarto com computadores e impressoras coloridas, além de material indicando a falsificação de outros documentos em nome de terceiros, os quais seriam utilizados em estelionatos bancários.

Segundo o delegado regional, Wilyney Santana Borges, no Rio Grande do Sul responde a mais de 120 processos nas esferas criminal, cível ou fiscal.  “Primeiro, ele falsificou uma certidão de nascimento e com esse documento foi possível conseguir os demais, os quais eram materialmente verdadeiros, pois foram concedidos pelos órgãos públicos competentes, mas são ideologicamente falsos”, explicou o delegado.

O processo corre em segredo de justiça e com a prisão do suspeito poderá haver novos desdobramentos.

O nome da operação, Estelião, é uma espécie de lagarto que em suas costas possui manchas parecidas e muitos historiadores dizem que a palavra “estelionato” derivou deste réptil. Nas civilizações antigas as pessoas espertalhonas, velhacas e enganadoras eram comparadas ao referido animal.

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