O ágio da arroba do bezerro sobre a arroba do boi gordo teve queda nos primeiros meses, saindo das cotações máximas históricas atingidas nos anos de 2021 e ano passado, quando o indicador estava na casa dos 46%, o ágio da arroba do bezerro de 12 meses e 7@ sobre a arroba do boi gordo fechou março em 32,38%.
O recuo foi pautado, principalmente, pela desvalorização da arroba do bezerro que foi intensificada nos últimos meses, reflexo da maior produção desses animais nos anos 2020 e 2021, informa o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA), no boletim semanal da pecuária.
A região Noroeste apresentou o menor ágio (25,31%) por ter maior intensidade da atividade de cria, ante as demais, e maior volume de bezerros no mercado. Uma vez mantida a perspectiva de baixa (ou, ao menos, ausência de intensas valorizações) nos preços do bezerro, o ágio tende a reduzir no Estado. Dessa forma, é uma oportunidade para os invernistas e confinadores aumentarem seu plantel.