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As teorias do caos no Brasil

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A troca do ministro da Fazenda na semana passada abriu a cratera do caos que vai sacudir o Brasil ao longo de 2016, com conseqüências incalculáveis no futuro. Antes do ex-ministro Joaquim Levy, alguns loucos como Guido Mantega e Nelson Barbosa, pra citar só dois, obedeciam cegamente às loucas ordens da presidente Dilma Rousseff e faziam feitiçaria pra desgovernar a economia. Conseguiram. Joaquim Levy foi boicotado desde o primeiro momento pelo conceito de "desenvolvimento" sonhado pelo Partido dos Trabalhadores, que se baseia em aumentar tanto quanto possível os gastos públicos na máquina administrativa e nos programas sociais, tirando todos os recursos dos investimentos. Exatamente ao contrário de todas as teorias e práticas econômicas mundiais. Alguma coisa parecida com a Argentina dos Kirchners e a Venezuela de Hugo Chavez.

A desonrosa retirada do ministro Joaquim Levy e a posse de Nelson Barbosa significa Dilma e Lula mandando de novo na economia pra aplicar a mesma política que quebrou o país nesses últimos anos. A favor da paranóia, o rebaixamento do Brasil pelas agências externas, porque agora não tem mais nada pra se salvar. Logo, podem ferrar o país, pensam, e construir um caos desejado. O que é o caos? São os gastos públicos cada vez maiores, mais impostos, serviços públicos mais caros, pouco dinheiro pra investimento em educação, saúde, segurança, etc. Na esteira da crise a economia se encolhe, gera menos emprego, produz caos social e o governo justifica que a crise vem da economia que sabota o país. Com isso inicia o discurso ideológico de divisão das classes: elite e povo. É gasolina na fogueira.

A arrecadação de impostos cai e o governo se vê obrigado a aumentá-los em nome do povo e dos serviços públicos que não melhorarão, apesar disso. Com o Congresso Nacional aproveitando pra se beneficiar mais e mais, o Judiciário começará a legislar no caos, olhando pro Palácio do Planalto em busca de mais poder e de verbas. A grande mídia afogada em dinheiro. As instituições privadas de olho na aplicação de títulos do Tesouro Nacional, as universidades alienadas defendendo as ideologias vigentes.

Parece desnecessário dizer o ambiente de caos cria o desejo na base da sociedade mais pobre, da volta do "salvador da pátria". Será a volta de Lula? Muito provável. Mas e a sociedade brasileira, perguntaria o leitor a essa altura do artigo e do raciocínio? Só restaria a classe média tradicional, algo como 6% da população do país pra reagir. Não basta.

Não parece lógico? Lula vem aí em 2018!

Onofre Ribeiro é jornalista em Mato Grosso

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