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Adolescente espancado e morto por ser filho de homossexuais: verdades e mentiras

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No início do mês de março, as redes sociais e a imprensa brasileira foram inundadas com a notícia de que um adolescente, adotado por dois homossexuais, havia falecido depois de um brutal espancamento por motivos homofóbicos. A notícia causou comoção geral e colocou, novamente, o tema da homofobia em destaque.

Como não acreditar que o Brasil vive um momento de enorme ódio aos homossexuais? Principalmente diante da morte de um adolescente? Ainda mais com tantos detalhes recheando a notícia: O jovem, de 14 anos, de Ferraz de Vasconcelos – Grande São Paulo, entrou em coma após ser espancado por 5 estudantes de sua escola, apenas por ter sido adotado por homossexuais. Cinco dias depois ele veio a falecer.

As matérias eram capas e destaques na mídia. Tudo muito rápido, sem qualquer rigor científico, sem qualquer laudo, nada! Apenas a histeria do surrado slogan da homofobia, e a “caça” aos cristãos e àqueles que defendem a família tradicional e seus valores bíblicos.

Agora, após a comoção, é divulgado o laudo oficial do legista. A morte – de todo modo lamentável – foi ocasionada por motivos naturais. Imagens registradas pelas câmeras de segurança da escola demonstram que o menor passou mal e deixou o colégio desacordado. Não houve o famoso espancamento, não ocorreu nenhum crime de homofobia. O jovem sofria de uma doença no coração, chamada cardiomiopatia hipertrófica, que pode provocar arritmias e paradas cardiorrespiratórias, e foi vitimado por ela.

Mas, agora que a verdade foi restabelecida, resta a dúvida: Por que a grande imprensa, e as redes sociais, não estampam, em manchetes garrafais, a verdade dos fatos?

A agressão, qualquer agressão, é uma triste e séria realidade no nosso país, que sofre com altos índices de violências, e, como tal, merece todo repúdio, combate e punição severa. Mas, da mesma forma, as calúnias e as falsas acusações também se constituem em crimes, e esses crimes, infelizmente, ficam sem punição. A ditadura homossexual tenta criar mártires e pintar os defensores da moral e da família tradicional em medievais monstros preconceituosos, mas quando a verdade sobrevém, esses mesmos militantes se calam e saem em busca de um novo mártir.

É impossível esconder: Esses militantes se comportam como criaturas imunes a qualquer erro ou crime pelo fato de estarem lutando pelas bandeiras “politicamente corretas”. Com essa desculpa, passam por cima de leis, pessoas e crenças, como se a motivação heroica os livrasse de qualquer responsabilidade. Agora, resta a pergunta: Quem está financiando esse ativismo feroz? Quem está interessado em induzir nossa população a erros grosseiros? Quem quer a polarização na nossa sociedade? Por que a grande mídia anunciou e afirmou a ocorrência de um fato sem que pudessem confirmar a informação?

O caso desse adolescente não é a primeira tentativa de criação de mártires para o movimento gay: Em 2014, um adolescente homossexual foi encontrado morto sob o Viaduto Nove de Julho, no Centro de São Paulo. Naquele momento a histeria foi a mesma: Estaríamos diante de um odioso ataque homofóbico. Menos de uma semana depois a polícia, e a família do adolescente, declararam que estávamos diante de um triste caso de suicídio. Mas, até a conclusão final, a imprensa e os militantes da causa gay, insistiram em demonstrar a homofobia na nossa sociedade.

E tantos são os outros exemplos de crimes comuns, que são transformados em bandeiras de luta da causa gay.

Em que medida, na sanha de defender algo e sem qualquer checagem, é justo acusar alguém de homofobia? E se o pior acontecer e alguém influenciado pelas mentiras comece a agredir os supostos homofóbicos? E, se os supostos alunos da referida escola fossem atacados e mortos em razão da comoção popular?

Não podemos mais aceitar tais atitudes. Há flagrante tentativa de fraudar as estatísticas e manipular a população. Há a calúnia e a criação de vítimas, tudo com o objetivo de criar uma divisão na nossa sociedade, e de macular a honra daqueles que defendem a família tradicional e as instituições cristãs.

Ocorreu a lamentável morte de um adolescente, por uma doença pré-existente. Tirar proveito político disso é coisa de caluniadores e de pessoas desapegadas ao princípio da verdade. E, o mais preocupante, essas atitudes ferem o estado de direito e alimentam o patrulhamento que os próprios militantes afirmam combater.

Victório Galli é deputado federal

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