No 3ª domingo do mês de agosto, dia da Assunção de Nossa Senhora, a Igreja lembra o dia das religiosas e dos religiosos.
No passado difícil e nos tempos atuais, os religiosos testemunham os valores do Evangelho nas mais diferentes realidades São mulheres e homens que se dedicam ao “serviço de Deus através de uma Congregação Religiosa tendo a vida consagrada como um modo de vida, através dos votos de obediência, castidades e pobreza, na experiência da vida comunitária e se dedicam às missões e ao serviço”.
Aonde ninguém quer ir aí estão as religiosas e religiosos. Muito antes do atendimento da saúde pública eram os religiosos e religiosas que cuidavam de doentes, leprosos, dementes, orfanatos, hospitais. Hoje as religiosas e religiosos estão inseridos nos mais variados ambientes na educação, saúde, promoção humana e missões. Estão junto aos povos indígenas, aos pobres e desvalidos. E acima de tudo por um testemunho de vida sóbria.
“As religiosas e religiosos, fiéis à profissão, deixando tudo por amor a Cristo seguem a Jesus como única coisa necessária, ouvindo a Sua palavra e os apelos da realidade. Buscam acima de tudo a Deus e aos irmãos especialmente os pequenos e frágeis. Aderem a Deus pela mente e pelo coração, com o amor apostólico. É este amor que os leva a esforçar-se por se associarem à obra da Redenção e por dilatar o Seu Reino (PC 5)
“O fundamento evangélico da vida consagrada encontra-se na relação especial que Jesus, que durante a sua existência terrena estabeleceu com seus discípulos, convidando-os não só a acolherem o Reino de Deus na sua vida, mas também a colocarem a própria existência ao serviço desta causa, deixando tudo e imitando mais de perto a sua forma de vida” (VC14). A presença da vida consagrada e o seu testemunho evangélico são um dom precioso e necessário no presente e no futuro do Povo de Deus, porque pertencem intimamente à sua vida, santidade e missão.
Irmã Maria Helena Teixeira – religiosa em Sinop