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Braquiterapia, uma luz no final do túnel para pacientes com câncer de próstata

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Recentemente um comentarista esportivo de uma conhecida rede de TV brasileira, passou por uma grave complicação pós-operatória, após ser submetido à prostatectomia radical, procedimento cirúrgico que retira a próstata, vesículas seminais e em alguns casos, os linfonodos  pélvicos.

A possibilidade de complicações após este tipo de cirurgia para o tratamento do câncer de próstata tem feito muitos pacientes  buscarem informações a cerca de métodos menos invasivos e que garantam no mínimo as mesmas chances de cura ou controle para a doença.

Um dos aliados nesse enfrentamento é a braquiterapia prostática, um método de tratamento eficaz e minimamente invasivo que proporciona ao paciente um retorno rápido à rotina incluindo às atividades sexuais. A braquiterapia se utiliza do implante localizado de sementes radioativas de Iodo-125, substituindo a cirurgia radical.

O tratamento por braquiterapia prostática tem forte expressão nos Estados Unidos. No Brasil está disponibilizado em poucas cidades, entre elas,  Cuiabá, que junto com Brasília, são as duas únicas capitais na região Centro Oeste onde o método é desenvolvido.

O tratamento realizado em Cuiabá é o mesmo que o paciente encontra num centro como

São Paulo. Fato esse que evita o deslocamento para fora de Mato Grosso, favorecendo o convívio do paciente em ambiente familiar, o que  estimula a recuperação mais rápida e ainda reduz despesas.

Vale lembrar que a Braquiterapia  tem cobertura obrigatória pelos planos de saúde, pois faz parte do Rol de Procedimentos da Agência  Nacional de Saúde (ANS). Desde o ano passado a braquiterapia está disponível em Cuiabá e centenas de pacientes de Mato Grosso e de Rondônia  já se beneficiaram com o tratamento e tiveram a autoestima resgatada.

Os índices de cura no Estado seguem a mesma proporção dos dados nacionais e internacionais onde é utilizada a braquiterapia, ou seja, quase 100% de eficácia com o tratamento começando na fase inicial da doença. Um dado que confirma a importância dos exames de prevenção.

Rodrigo Motta –  diretor do Núcleo de Terapia Especializada em Cancerologia (Nutec), do Hospital Santa Rosa e membro diretor da Sociedade Brasileira de Radioterapia.

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