O tribunal do júri condenou a 19 anos de reclusão o principal suspeito de ter assassinado Bruno Silva dos Santos, 22 anos. O jovem foi morto a facadas, em maio de 2017, no bairro Jardim Veneza.
O réu foi levado a julgamento e os jurados entenderam que ele cometeu o crime de homicídio qualificado. Com isso, a sentença foi fixada pela Justiça de Sinop, que decidiu ainda manter o condenado na cadeia de Rondonópolis, onde está preso desde 2020. Ainda cabe recurso contra a sentença.
O acusado foi preso no final de junho de 2018, no bairro Centro Antigo, em Peixoto de Azevedo. Em fevereiro de 2019, conforme Só Notícias já informou, o Judiciário entendeu que não permaneciam os “motivos da prisão preventiva” e mandou soltar o réu, que estava no presídio Ferrugem.
Porém, o homem voltou para o crime e acabou preso, em Rondonópolis, em 2020, acusado de tráfico de drogas. Por esse motivo, teve a prisão preventiva novamente decretada no processo por homicídio.
Consta no processo que o suspeito, “de forma premeditada e com intuito vingativo”, apossou-se de uma faca e desferiu diversos golpes na vítima. “Os elementos contidos nos autos demonstram, ainda, indícios de que à vítima não foi oportunizada de qualquer manifestação de defesa, vez que, foi surpreendida pela ação do acusado”, aponta decisão judicial proferida em 2018.
Bruno estava em um bar, na rua José Naeno Ribeiro, em Sinop, quando foi atingido por golpes de faca no pescoço e tórax. Ele chegou a ser socorrido com vida por uma equipe do Corpo de Bombeiros e encaminhado ao hospital regional, mas não resistiu aos graves ferimentos e faleceu pouco tempo depois.
A Polícia Militar foi a responsável pela prisão do acusado em Peixoto de Azevedo. Consta na denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) que a vítima e o suspeito tiveram alguns desentendimentos dias antes do assassinato.
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