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Justiça manda prender novamente acusado de matar homem a pauladas e pedradas em Sinop

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Só Notícias/Herbert de Souza (foto: Só Notícias/Guilherme Araújo)

A justiça de Sinop decretou novamente a prisão preventiva de um dos suspeitos de assassinar Carlos Alexandre Leite da Silva, 31 anos. A vítima foi morta a pauladas e pedradas, em janeiro de 2017, em uma região de chácaras na comunidade Vitória, em crime supostamente motivado pela guerra entre facções criminosas.

Em junho de 2021, a Justiça havia colocado em liberdade um dos acusados, mediante o cumprimento de medidas cautelares. Segundo o Ministério Público do Estado (MPE), o suspeito descumpriu as determinações e chegou a ser preso por outro crime. No final do ano passado, depois de ser solto novamente, ele desativou a tornozeleira eletrônica.

“Portanto, a prisão do acusado também se faz necessária para a aplicação da lei penal, haja vista que o denunciado se evadiu do distrito da culpa, não havendo nenhuma informação acerca do seu paradeiro, estando em local incerto e não sabido, o que demonstra a intenção de furtar-se da responsabilização criminal de seus atos”, consta na decisão judicial.

O segundo réu no processo continua em liberdade. O julgamento do caso está marcado para o dia 28 de maio. Eles serão julgados por homicídio qualificado, cometido por motivo torpe, de maneira cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. Os réus também foram pronunciados por corrupção de menores (seis vezes) e organização criminosa.

No final de 2020, a Justiça impronunciou um terceiro acusado de envolvimento no homicídio. Com a decisão, o homem não irá a júri popular e deixou de responder pelo crime, a não ser que surjam novos indícios de autoria.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), o crime foi cometido por cerca de dez pessoas, a maioria, menores de idade. Um policial civil que trabalhou nas investigações declarou à Justiça que o assassinato foi motivado em razão de uma briga entre facções.

Detalhou também que o rosto da vítima ficou totalmente desfigurado “em razão dos diversos golpes que sofreu”. Os criminosos também escreveram, ao lado do corpo de Carlos, as siglas de uma facção criminosa.

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