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Terras indígenas, revolta nacional.

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É doloroso admitir que o Brasil está trilhando um caminho sinistro. A situação é muito grave. Não me refiro à inflação que já vem vindo de novo, ou à enorme crise estrutural do quinto maior país da terra e tantas outras irresponsabilidades desses governos petistas, mas sim à espantosa, profunda e habilidosa enganação e pilhagem a que esse governo traidor submete o povo brasileiro.

A ousadia dessa gente dos partidos de esquerda, encravados no centro do governo, já foi longe demais sem provocar uma reação importante.

Não se trata só de mais uma empreitada repentina de crimes contra a pátria, de uma fase mais ousada ou de alguma infelicidade ocasional. Trata-se de programação, de premeditação criminosa, contra os interesses brasileiros. Não é uma crise, é sim uma doença crônica crescente, que começou quando o país caiu nas mãos de um partido e das quadrilhas menores que o apoiam. E o Brasil não reage, é de natureza não beligerante. Para reagir tem de ser esclarecido da gravidade dos fatos. Esse governo muito ardiloso e precavido, o que ele mais sabe fazer, é a tática guerrilheira de despistar a vigilância, para que seus quadros especialistas executem as tarefas para os chefes. Estão agora roubando as terras do país, e já delimitaram 25% do território nacional, já desocuparam municípios passando por cima de direitos consagrados da nossa história, da tradição, e de todos os valores da nação brasileira.

No mundo inteiro os países estão desenvolvendo a Globalização, o período de maior efervescência econômica e de interações sociais da história. Porém, enquanto o mundo trabalha, no Brasil as discussões mais importantes são as que servem o interesse estratégico governamental para despistar o povo brasileiro para longe dos golpes que eles estão praticando. E para isso aí estão as construções de enormes estádios de futebol, as provocações contra as pessoas de vida modesta, como a legislação sobre comportamentos bizarros, como dos homossexuais, a oficialização do racismo por força legal e tantas outras políticas de cizânia, de luta de classes.

Eles aproveitam os sentimentos mais nobres que inspiraram nossas legislações, sentimentos puros e naturais como as sagradas igualdades civis, e distorcem valores milenares referentes à fraternidade universal. Assim manipulam minorias, (como índios desta vez) e jogam as massas populares humildes, aqueles cuja preocupação essencial é a sobrevivência diária, contra os segmentos que cultuam os mais caros valores da civilização. Criam algazarra, e com explicações cínicas e maliciosas confundem as pessoas humildes. Por exemplo, a provocativa defesa dos direitos dos criminosos, a promoção de ex-terroristas a heróis nacionais, tudo isso faz parte da criação de fatos que emolduram mensagens subliminares destinadas a hipnotizar a consciência nacional. Martelam coisas absurdas dia e noite na cabeça das pessoas e convencem os humildes que o partido do governo é que garante apoio às políticas sociais, e que os ricos são egoístas desonestos e antipatrióticos, que os empresários são exploradores, e que esse governo os obriga a respeitar a lei. Milhões de pessoas de todas as idades pensam que eles tiraram o Brasil do desastre e da miséria e salvaram a pátria. Descaramento admitido pela nossa omissão, pois a história é exatamente o contrário.

O PT representou a interrupção do primeiro esforço bem sucedido da nossa história para a transformar o Brasil em uma nação desenvolvida. Ou será que todos esqueceram que esse partido votou conta a constituição de 88? Esqueceram que desde essa época a maioria de seus membros já começou exigindo vantagens políticas para assinar a nova constituição? Sim, não são parlamentares do Brasil, são gente que, sem politicagem não seria nada na vida.

O que tem de se fazer não é vencer as eleições de 2014, é mais que isso, é de alguma forma, extirpar o PT da vida nacional.

A mídia internacional está deixando de nos chamar de BRICs, porque os temas principais de nossa política de governo envolvem acima de tudo ilusionismo político, marketing político. Não há mais por aqui ares de desenvolvimento com responsabilidade, com jeito de nação moderna. As convulsões sociais no Brasil fazem mais vítimas do que países que estão em guerra. Entre nós, criminalidade civil, mentira, falta de caráter e corrupção política tem sido a tônica da vida comunitária e da vida política nacional, desde que o PT entrou no palácio do governo. Isso não é de hoje.

Portanto, a pior dano que essa gente vai deixar depois de expulsa, é a turvação da consciência nacional, a criação de castas como na índia, a inimizade, o desprezo, o racismo. Somos hoje uma nação conflagrada. O povo brasileiro já não tem mais condições de fraternidade, estamos divididos. Bandidos são tratados com todos os direitos, e até com estímulos financeiros (veja-se os estipêndios dos presidiários, acima do salário mínimo). Estamos quase no paroxismo de uma grave crise. Mas a ousadia dos corruptos, com gente infiltrada até no STF é cada vez maior. Os recentes episódios, com a Funai falsificando documentos históricos para roubar terras de agricultores mostram isso.

Sexta-feira à noite, na audiência pública sobre as atividades estelionatárias da Funai, ouvi alguns oradores falarem até mesmo em revolução, em levante armado. Isso não é exagero. Pois essa gente anacrônica e doentia já age dessa forma, conflagradamente contra o país, embora covardemente, disfarçadamente. Veja-se a forma como estão demarcando terras ditas indígenas. Aproveitam-se de índios e também de pessoas parecidas com índios, colocam essas pessoas nas terras que vão roubar e inventam áreas indígenas falsificando documentos. Os habitantes de municípios de várias regiões estão se deparando com pessoas nunca vistas antes por ali, trazidas pela FUNAI para coonestar documentos falsos. Toda essa bandalheira foi denunciada pela Embrapa, que, diga-se, é uma das últimas instituições governamentais deste país em que os Brasileiros podem confiar. No Paraná descobriu-se índios trazidos do Paraguai, pobres vítimas a serviço do estelionato praticado pelo governo federal. A situação é muito grave. E mais uma vez, as investigações acabam sempre nos tapetes da presidência da república.

Pergunto-me, o que mais falta para se iniciar uma varredura, com braço forte e mão amiga?
PS: braço forte, mão amiga, referência elogiosa ao exército brasileiro.

Emerson Ribeiro é médico em Sinop

 

 

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