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Precisamos encerrar duas décadas de uma OAB que ainda pode fazer mais

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O jogo político que envolve a disputa pelos cargos da OAB em Mato Grosso é sem dúvidas o mais acirrado de todos os tempos. Os debates chegaram ao ponto máximo, o de troca de acusações em alguns momentos. Algo desagradável, mas dentro do contexto ao qual nos propusemos.

Do nosso lado, o da oposição, tivemos a impugnação da chapa de Pio Silva. Numa avaliação apressada, um adversário a menos. Pensando de forma racional e levando em consideração a democracia, temos agora, apenas duas opções.

Reconhecemos que foi um concorrente à nossa altura. Mais do que isso, nossas chapas lutam pela quebra do continuísmo, algo que deve ser combatido em todos os níveis e setores dos poderes classistas, político ou privado.

Nesta sexta-feira, durante as eleições, o nome do Pio ainda vai estar nas cédulas, além do nome do Moreno, a quem defendo. Entendo que os votos dos advogados que querem mudanças na OAB, dos colegas que prezam pelas prestações de contas de forma correta, podem ser direcionados para quem continua na disputa, segundo os trâmites definidos e aplicados pela comissão eleitoral da Ordem. Essa pessoa é o Moreno.

Mais uma vez, lamentamos o fato de ter um grupo a menos na disputa e ao mesmo tempo, solicitamos que o amigo e a amiga advogada, votem pelo encerramento de um ciclo de duas décadas de uma OAB que ainda não fez nem a metade do que pode fazer por nós e pela sociedade.

Alexandre Gonçalves Pereira é advogado em Sinop e candidato a conselheiro estadual da OAB.

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