Os agentes censitários vão concluir até o fim de março a contagem populacional e ainda enfrentam problemas para conseguir entrevistar os moradores e obter informações. Segundo o IBGE, em média, 13,5% dos moradores das residências visitadas em Rondonópolis não responderam ao censo por não serem encontrados em casa ou por se negarem a responderem o questionário. “Essa média é muito alta, já que o IBGE trabalha com uma média de 5% das residências sem respostas para definir as estimativas populacionais”, explica o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Alexsandro Silva, que pediu apoio da população para atenderes agentes. A principal prioridade neste momento do levantamento é diminuir o percentual de residências em que os moradores não responderam ao Censo.
A média de pessoas que não respondeu ao censo é ainda maior em bairros de classe média alta e chega a 40%. “É importante lembrar que as políticas públicas impactam todos os moradores, independente de classe social. As estatísticas do IBGE são utilizadas para políticas de segurança pública, para as políticas econômicas, e também para investimentos públicos e privados. Políticas públicas não são sinônimo de programas sociais. Ou seja, os dados do IBGE coletados no censo são fundamentais e usados como retrato da realidade da cidade e servem de base para o poder público e também para a atuação do setor privado. Por isso, é muito importante as estatísticas estarem corretas”, ressalta Alexsandro.
Em dezembro passado, o IBGE divulgou a prévia da contagem da população e a estimativa populacional para Rondonópolis foi de 253,3 mil habitantes, mas a expectativa da prefeitura é de 270 mil habitantes ( terceira maior do Estado).