sexta-feira, 20/setembro/2024
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Temos vagas para mocinhos

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Os eleitores brasileiros, nós, que historicamente carregamos nos ombros o peso do avanço de setores econômicos deste país, que carregamos malas e mais malas sem alças do setor político administrativo brasileiro, com expectativa de melhores dias, abrimos vagas para mocinhos, já para o próximo pleito eleitoral.

Mocinho, é aquela figura emblemática de bom caráter, justiceiro dos filmes de faroeste, altaneiro, corajoso montado num cavalo forte, implacável contra o mal, movido a ideais nobres, que combate com vigor os criminosos, assaltantes e contraventores das suas cercanias.

Refletimos e concluímos ser oportuno apresentarmos o mocinho com seus predicados aos nossos políticos, para que, neles se inspirem no exercício de suas trajetórias eletivas.

À época, a questão de honra dos mocinhos, era defender seu povo dos bandidos, que roubavam gado, cavalos, ouro, dos assaltos aos trens pagadores enfim…

Hoje, os fatos que ocorrem no cenário político brasileiro, representado por um expressivo percentual de aversos, à filosofia dos mocinhos, ou seja, por bandidos engravatados, especialistas em fraudar licitações, em falsificar documentos públicos, que grilam terras, que manipulam as instituições públicas para auferirem lucro fácil, que superfaturam obras, que roubam a merenda das crianças na escola atravéz da corrupção, que roubam o remédio dos doentes, aqueles que ocultam descaradamente pacotes de dinheiro na cueca, o que dizer destes patifes? No mínimo, desnudá-los politicamente para sempre.

O eleitor brasileiro, crédulo, persistente, a cada pleito renova as suas esperanças, seus ideais não sucumbem nem serão facilmente sepultados, mesmo porque o destino e o regime democrático, nos propiciou alguns acertos nas escolhas, tivemos Lula, temos Dilma, temos o Pedro, Taques e Simão e, algumas outras poucas figuras políticas merecedoras do nosso elevado respeito.

Este, ao nosso entender, é um cenário político preocupante que nos remete a uma profunda reflexão, ao ponto de termos plena convicção, ao anunciarmos abertura de vagas para mocinhos, se é que eles existem em número suficiente para tão penosa jornada.

Esta tarefa é dever de todos, haveremos de comprometidos com a causa pública e nacionalismo inabalável, construirmos uma nação, orgulho de todos nós brasileiros. Creio que é possível, porém, é preciso redobrar os esforços para expulsarmos definitivamente do nosso cotidiano político administrativo, aqueles que nos envergonham e que infelizmente nos representam politicamente.

A putrefação ética e moral, deve, á qualquer custo ser banida do nosso meio político. O estado de direito tem o dever de dar cidadania a seu povo, produzir consciências coletivas de nacionalismo, senso crítico e, a partir de então, teremos eleitores vacinados e imunizados contra essa patologia que dizima os sonhos da nossa gente.
A impunidade não pode ser instituição consolidada a serviço de bandidos engravatados.

Não seria este um ônus permitido pela omissão da sociedade?

Jorge Antônio Baldo é de Sorriso

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