sexta-feira, 29/março/2024
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Dilma e suas bravatas

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Seguindo a mesma  “escola”  e formas de mistificar a realidade que seu criador  e antecessor ex-presidente Lula, a atual presidente Dilma, sempre que acuada pelas notícias, pelos meios de comunicação  e pela opinião púbblica  tenta desqualificar tanto as acusações quanto seus acusadores.

Parece  que ambos  são mestres na arte de dissimulação  e enrolação  através  de muitas lorotas e bravatas  como a que a mesma  acaba de proferir  em entrevistas durante sua atual viagem  aos EUA. Indagada  e bombarbeada pelos jornalistas brasileiros e alguns estrangeiros quanto `as denúncias feitas no andamento da operação LAVA-JATO, que apura o maior escândalo  de corrupção  na  história  brasileira, Dilma não se fez de rogada e disse “não  respeitar  delatores”.

Na  sequência  tentou comparar  as denúncias do Presidente  da UTC , uma  das grandes empreiteirias, que  é  acusado de ser o ‘presidente do clube das empreiteiras”  que até pouco tempo tinha livre acesso a gabinetes palacianos  e  ministeriais,  com  as  tentativas que os  agentes dos governos militares  no DOI/CODI tentavam  transformar presos políticos em delatores de “companheiros” que  lutavam contra o governo e o Estado naquela época.
Ninguém ignora que após deixar a presidência da República Lula  viajou algumas vezes em jatinhos da empreiteira Oldebrecht  a  outros paises onde a referida empreteira  e outras mais tinham atividades e recebiam financiamentos do BNDES, os quais ainda estão encombertos por um manto de sigilo ,  verdadeiras operações secretas, que Dilma  vetou para que não se tornssem públicas  e transparentes.

Tal comparação não tem nenhuma relação e representa  uma distorção da história poítica e institucional brasileira e,  ao  mesmo tempo, é uma  agressão ao ordenamento jurídico estabelecido democraticamente, que oferece aos criminosos  tanto de colarinho branco quanto os bandidos cujos colarinhos são de outras cores, a colaborarem  com a justica, mediante um acordo livre  e assistido por seus advogados, apresentando dados e informações que facilitem a justicça chegar a atos  praticados por outros criminosos que ainda não prestaram contas à justiça.

Com  certeza a OPERAÇÃO LAVA-JATO,  presidida pelo Juiz Federal Sergio Moro, tendo o apoio  do Ministério Público Federal e as ações  investigativas da Polícia Federal  deverão ir a fundo nessas  denúncias, doa a quem doer, como costuma dizer a Presidente Dilma,  e a verdade deverá vir a tona.

As  denúncias feitas pelo Presidente da UTC  e de outros presos pela operação LAVA-JATO,  não foram feitas sob tortura ou qualquer constrangimento, mas amparadas pela  legislação e princípios legais, constitucionais, não precisando a Presidente diga que caberá  a Justiça, ao Ministério Público e a Polícia Federal fazer, pois cabe a essas instituições apenas cumprirem  suas missões, investigarem e punirem os culpados.

Se houve dinheiro sujo nas campanhas de Lula, de Dilma e de outros políticos, isso é crime  e como tal  deverá  ser tratado  e os  responsáveis punidos com  os rigores da Lei, afinal vivemos em um Estado de direito e democrático , em uma República, onde todos devem ser tratados de forma igual, sem privilégios.  Está mais do que na hora de o Brasil acabar com a imunidade, o foro privilegiado, os privilégios dos governantes e portentados.  Só  assim o combate `a corrupção  será algo verdadeiro e não apenas para  “inglês  ver”. A denúncia  foi feita formalmente pelo presidente da UTC, cabe agora essas entidades irem a fundo nas investigações.

Desde a década de noventa, portanto há quase vinte anos, o Brasil é signatário de vários tratados internacionais aprovados pela ONU, OEA, OECD e outros mais, para que o combate à corrupção seja  uma prática efetiva por parte dos governos nacionais.

Apesar disso, diversos casos escabrosos de corrupção, onde o MENSALÃO  e o PETROLÃO – LAVA JATO são os símbolos maiores, ocorreram e continuam a ocorrer durante  os mandatos  de Lula  e Dilma, atignindo figuras importantes de seus governos e do PT e outros partidos aliados no Congresso.

Com  certeza não será com bravatas e lorotas que os atuais donos de poder irão intimidar o Ministério Público, a Polícia Federal e muito menos juizes íntegros como o ex-Ministro Joaquim Barbosa e o Juiz  Federal Sérgio Moro. Estamos em plena  fase da operação “mãos limpas” tupiniquim. Praza  Deus que possamos passar nossso país a limpo e banir os corruptos e as práticas  de corrupção no Governo e meio empresarial como aconteceu na Itália há algumas décadas.

Juacy da Silva, professor universitário, fundador, titular e aposentado UFMT, mestre em [email protected]
www.professorjuacy.blogspot.com

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