O Poder Judiciário é um dos órgãos dos três poderes do Estado Moderno, na divisão apregoada por Montesquieu em sua teoria de separação dos poderes. É exercido por juízes e possui capacidade e a prerrogativa de julgar, de acordo com as regras dadas pela nossa Carta Maior e leis criadas pelo poder legislativo em nosso país.
É dever do Poder Judiciário para tanto, trazer a sociedade o que realmente acontece dentro dos seus meandros, e isso só será possível através dos meios de comunicação.
Não dá para deixar juízes, desembargadores e ministros fora dos holofotes da imprensa nos dias atuais. Há um rigor entre o Judiciário e a imprensa a fim de que a sociedade seja adequadamente informada sobre os temas relevantes.
Casos como o de Eliza Samudio, do ex prefeito Celso Daniel, da advogada Mércia Nakashima e da criança Isabela Nardoni, deixam a sociedade atenta e à clamar por justiça aos vitimados, ou seja, têm interesse em saber qual foi o rumo tomado pela justiça brasileira, para repreender criminosos que cometem esses tipos de atrocidades.
Nesse contexto, devem os magistrados, tirar os filtros, a fim de que a informação chegue de uma forma mais límpida ao seu destinatário final, o povo.
A mídia é de suma importância para o Estado Democrático de Direito. Com ampla proteção constitucional, não se pode censurá- la ou deixar de usá-la. Ela tem o papel de informar sobremaneira tudo, ou quase tudo do que acontece nos dias atuais.
A partir daí, a sociedade conhecerá mais seus magistrados, tendo uma noção das suas dificuldades do dia a dia, assim compreendendo-os como humanos, sujeitos a erros. Não tecendo considerações, com fundamento naquilo que escutam falar sobre eles, mas sim do que realmente são.
Aleksander Rezende Alves Campos – estagiário – 1° Promotoria Criminal de Jaciara