sexta-feira, 29/março/2024
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A intenção é que faz a ação

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Um partido político é, necessariamente, produto de grandes ideias e de grandes avatares. Não foi diferente com o PSDB de Mato Grosso e nem com o do Brasil. Nacionalmente, o partido possui grandes quadros: do sociólogo Fernando Henrique Cardoso, passando por nomes como o de José Aníbal (presidente do Instituto Teotônio Vilela), Aluísio Nunes (de guerrilheiro a senador), Geraldo Alckmin (médico e católico fervoroso) ao diplomata Arthur Virgílio Neto. A terra dos Paiaguás e dos Guaicurus emprestou ao tucanato nomes como o do saudoso Dante de Oliveira (que prescinde de adjetivos) e do economista Paulo Ronan, de uma lucidez ímpar e capacidade única de teorizar sobre a macroeconomia brasileira e mundial e, agora, filia-se ao partido o governador Pedro Taques, um dos bastiões da ética da moralidade da nação.

A história dos tucanos confunde-se com a história recente do Brasil, nascido em 1988 de uma dissidência do PMDB, o PSDB possui o viés social-democrata e tem como principais bandeiras: a defesa intransigente da Democracia, a descentralização política e administrativa,  o Estado a serviço do povo e não de grupos privilegiados, o desenvolvimento econômico sustentável com distribuição de renda e educação de qualidade para todos e reforma política que fortaleça os partidos e aproxime o parlamentar de seus eleitores.

Analisando o perfil político e ideológico do governador Taques, vê-se, com clareza, que há uma identidade entre o ex-procurador da República e os ideais tucanos, especialmente no que tange  à premissa  de se construir um Estado a serviço de todos os mato-grossenses. Apesar da notória identidade do governador com os demais princípios dos tucanos, talvez tenha sido o de administrar para todos o que mais tenha pesado em sua decisão de vir para o PSDB, não que o PDT não  possua tal ideário, mas, em nível nacional, esses princípios ficaram esmaecidos devido à aliança com o PT, cujas lideranças estão, infelizmente, envolvidas no maior escândalo da história republicana brasileira.
Sempre acreditei na possibilidade da construção de um Mato Grosso mais justo: pouco adianta sermos um estado rico, se essa riqueza continuar concentrada nas mãos de poucos; de nada vale alardear-se a palavra democracia, se não a escrevermos com “D” maiúsculo na alma de nossa gente; é inócua a estrutura mastodôntica do estado, mas, antes, o estado necessário que garanta a equidade dos serviços aos seus habitantes; é insano e nocivo insistir que tenhamos uma educação centrada apenas em sua universalização, e negligenciar-se a qualidade do ensino que gera cidadania.

A sociedade mato-grossense vive um momento histórico: um grande partido recebe um grande gestor. O somatório só poderá ser um: um grande resultado social para nossa gente. Momento único de juntarmos valores éticos, atitudes morais e capacidades intelectuais e construirmos, com a sociedade e as forças democráticas, um outro Mato Grosso, onde o principal índice norteador das ações seja o Índice de Felicidade dos mato-grossenses. Ganha o PSDB, ganha o governador e, sobretudo, ganham aqueles que vivem na terra de Rondon e Dom Francisco de Aquino Correia. Bem-vindo, Pedro:  “Voluntas pro facto reputatur”.

Wilson Santos é professor e está deputado estadual pelo PSDB-MT.

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