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Pressionado Silval não cede e negociações com servidores não avançam

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Servidores grevistas do Departamento Estadual de Trânsito, Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e escrivães e investigadores da Polícia Civil saíram frustrados mais uma vez com a postura adotada pelo governador Silval Barbosa (PMDB). Após mais de três horas de reunião entre o chefe do Executivo e um grupo de deputados estaduais, não houve avanços. A única resposta acertada foi de que o secretário de Estado de Administração, Cézar Zílio vai retomar as negociações, o que não convenceu os servidores paralisados. “Já tivemos 21 reuniões com ele [secretário] desde março e está tudo estagnado. É difícil acreditar no governo que já mentiu outras vezes e continua nos enrolando”, desabafou o sindicalista da Sema, Murilo Covezzi.

O presidente da Assembleia deputado José Riva (PP) se propôs a intermediar o diálogo entre as três categorias e o governo garantindo que os sindicalistas também participariam da conversa. Entretanto, a partir das 14h quando os parlamentares começavam a chegar os representantes dos servidores foram impedidos de entrar e orientados a aguardarem do lado de fora. Após toda a espera, tiveram a mesma informação, de que não existe dinheiro para conceder o aumento salarial pleiteado pelas categorias.

Em entrevista coletiva, representando o governo do Estado, o secretário César Zílio enfatizou que a atual gestão sempre esteve aberta à negociação com as categorias dentro das possibilidades orçamentárias e financeiras que o Estado possui. “Reafirmamos aos deputados as propostas que o governo mandou para as categorias e demonstramos que o governo está no limite do que pode oferecer. A impossibilidade de avanço não se dá por falta de vontade da gestão, mas por inviabilidade orçamentária, o que comprometeria a Lei de Responsabilidade Fiscal. Temos que ter responsabilidade para não comprometer o pagamento dos servidores”, destacou.

De acordo com o secretário, o Governo do Estado firmou uma agenda conjunta com a Assembleia Legislativa para reforçar junto aos servidores das categorias paralisadas os dados a respeito dos limites orçamentários que inviabilizam o atendimento de todas as reivindicações neste momento.

Sindicalista Genima Evangelista, representante dos escrivães da Polícia Civil, explica que reivindica juntamente com Cledison Gonçalves, dos investigadores, a equiparação salarial para a categoria que apesar de ser reconhecida como nível superior desde 2004, não tiveram os salários readequados e ainda têm como base o valor pago aos profissionais de nível médio no Estado, de R$ 2,3 mil. Ela lembra que pleiteiam salário inicial de R$ 3,5 mil e para final de carreira, após 30 anos de serviço, R$ 10 mil.

Genima lembra ao contrário de outras classes do serviço público, os policiais civis trabalham sob risco, em escala de plantão aos domingos e feriados sem receber hora extra. “Para isso precisaríamos de ganhar além do piso de nível superior, mas só estamos reivindicando a equiparação salarial que é justa para a categoria reconhecida no papel, mas sem valorização na prática”.

(Atualizada às 18h25)

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