Os professores da Universidade Federal de Mato Grosso cruzam os braços, amanhã, por 24 horas, em protesto ao congelamento dos salários do funcionalismo federal até 2019, conforme prevê o Projeto de Lei Complementar 549/2009, atualmente em trâmite no Congresso Nacional. A categoria também aponta sucateamento da estrutura física da UFMT; perdas salariais de mais de 152% nos últimos 12 anos e a medida aprovada no Congresso Nacional autorizando a admissão de professores temporários nas universidades federais.
A paralisação faz parte da proposta de construção de uma possível greve, que será decidida entre os dias 19 e 24 de agosto, início do segundo semestre letivo da universidade. A concentração será na Associação dos Docentes da Universidade Federla de Mato Grosso, Seção Sindical do Andes-SN (ADUFMAT-SSind), a partir das 9h.
Conforme Só Notícias já informou, a decisão da paralisação é nacional e todos os profissionais das instituições federais de ensino ligadas ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) cruzarão os braços.
Os professores da UFMT vão elaborar pauta de reivindicações apontando os problemas locais. A próxima assembleia foi marcada para 20 de julho, às 14h, no auditório do sindicato e será avaliado indicativo de greve.