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Sinop: servidores da Educação que estão em greve cobram apoio de vereadores

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A greve nas escolas municipais está mantida, mesmo com a liminar concedida pela justiça, para os profissionais suspenderem o movimento e voltarem a dar aulas. Eles se reuniram, esta manhã, para tratar da pauta de reivindicação. O Sindicato dos Trabalhadores na Educação Pública de Mato Grosso (Sintep) deve pedir participação dos vereadores quanto as negociações salariais com a prefeitura. A presidente, Sidinei Cardoso, disse que o poder legislativo “tem que se posicionar e não pode ficar omisso”. Os funcionários devem se reunir, às 13h30, na câmara municipal. Eles devem ir, esta noite, à câmara.

Sobre a reunião com o prefeito Juarez Costa, na sexta-feira, o Sintep afirma que até o momento não recebeu proposta de negociação formalmente. O debate também se estendeu aos pontos da decisão judicial e temas relacionados ao movimento grevista iniciado no dia 26 de abril. Além do planejamento de uma reunião com pais de alunos, que deverá ser marcada nos próximos dias. O recurso sobre a decisão judicial para a suspensão da greve será encaminhado à justiça ainda essa semana.

Os servidores farão, amanhã, uma passeata com saída da praça das Bandeiras até a prefeitura, às 8h. Na quarta-feira, está prevista outra reunião geral.

Conforme Só Notícias já informou, a liminar expedida pelo juiz da sexta vara cível, Mirko Vincenzo Giannotte, aponta que o serviço prestado pelos servidores é essencial e não pode ser interrompido enquanto estão em andamento as negociações salariais. A decisão prevê penalidade de desconto em folha de pagamento para quem descumprir a ordem judicial. O sindicato tem o prazo de 15 dias para contestar a decisão. Consta na tutela cautelar, que a “determinação autoriza, o desconto na remuneração com relação aos dias que se ausentarem do serviço e multa diária de R$ 50 mil”.

Cerca de 11 mil alunos estão sem aulas há 11 dias em Sinop. O Sintep iniciou greve após as primeiras conversações sobre reajuste salarial que não resultarem em acordo. A categoria cobra reajuste de 6,2% retroativo (janeiro a março) pago em única parcela, na folha deste mês. No entanto, o prefeito argumenta que só pode pagar em seis vezes. O valor estimado é de R$ 555 mil.

O sindicato também quer a equiparação salarial de 30 horas semanais a todos os cargos (apoio, administrativo e técnico educacional). Porém, a prefeitura alega que isso causaria um impacto de cerca de R$ 20 milhões e “no momento o município não tem condições”.

As escolas que não aderiram ao movimento são: Escola Municipal de Educação Básica Rodrigo Damasceno (1.133 alunos); Valmor Copatti (85); Carlos Drumond (119); José Reinaldo (308); Silvana (107); Centro Municipal de Educação Infantil Monteiro Lobato (358 alunos); Vinícius de Moraes (191); Creche Alvorada (239); Camping Clube (116); São Francisco (159).

 

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