Os casos de leishmaniose tegumentar em Alta Floresta reduziram aproximadamente 19%, segundo dados da Vigilância Ambiental. De janeiro a outubro deste ano foram identificados 38 ocorrências, enquanto no mesmo período do ano passado, somaram 47. “Apesar de ter redução entre os anos e apresentar também redução em relação a anos anteriores, ainda existe grande preocupação por não ter uma medida eficaz de prevenção”, explicou o coordenador Claudimiro Vieira, ao Só Notícias.
Segundo o coordenador, hoje é aplicado medidas preventivas como visitas domiciliares, controle químico com borrifações nas regiões onde focos foram verificados, palestras educativas em escolas e comunidades, além de exames gratuitos, no entanto, a cura ocorre apenas com a utilização de antibióticos, fornecidos pelo Ministério da Saúde também gratuitamente. No entanto, todos os casos foram contraídos em área rural. “Pessoas que tem ido a pescarias, extração de madeira ou em regiões de mata e que acabaram picados pelo mosquito”, destacou.
Entre as recomendações para diminuir os riscos, nestes casos, estão utilização de roupas manga longas e, repelente, consideradas medidas individuais. Outro fator a ser observado pelas pessoas são os sintomas, que aparecem como lesões na pele ou mucosas. Apresentam aspecto de úlceras, com bordas elevadas e fundo granuloso, geralmente indolor. “Se a pessoa tem uma ferida ou mais que duram cerca de uma semana, por exemplo, e estão utilizando remédios ou pomadas cicatrizantes e não tem obtido o resultado caracteriza como suspeita de leishmaniose. Ela deverá procurar a unidade de saúde para exame”, destacou.
A leishmaniose tegumentar, segundo Claudiomiro, é mais branda, caracterizada por lesões na pele, com cura obtida através da injeção de antibiótico. Já a visceral pode resultar em óbitos, já que atinge órgãos como fígados, baço e medula. Deste tipo, Alta Floresta não registra casos.