Uma pesquisa do Ministério da Saúde divulgada) hoje nesta mostra que a proporção de fumantes no país caiu de 16,2% para 15,1% entre os anos de 2006 e 2010, aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição (PNSN) apontam 34,8% de fumantes na população – a maiora é homem. O governo mapeou a situação das capitais e concluiu, por exemplo, que 17,9% dos homens fumam, enquanto no universo feminino o percentual é de 12,7%
Na capital mato-grossense, Cuiabá, o percentual de adultos (maiores ou iguais a dezoito anos) fumantes, atingiu, no ano passado 15% da população. Quando observados os gêneros, constatou-se que 18,2% dos homens na idade indicada fumam e, de mulheres, outros 12%. Os dados fazem parte da pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel).
Outros aspectos foram mensurados no levantamento. De acordo com o Ministério da Saúde, o percentual de adultos que fumam 20 ou mais cigarros por dia chega a 5,7% na capital Cuiabá. No universo masculino são 8% que consomem a quantidade enquanto, de mulheres, 3,7%.
Para os chamados fumantes passivos o percentual em Cuiabá chega a 13,3%. As mulheres são a maioria. Apesar de não fumarem, 16,4% ficam expostas à fumaça do cigarro de pessoas próximas. Já os homens são 9,8% dos casos.
No Brasil, o ministério informa que "na população masculina, o hábito de fumar caiu de 20,2% para 17,9%, entre 2006 e 2010. Entre as mulheres, o índice continua estável em 12,7% no período. Pessoas com menor escolaridade (0 a 8 anos de estudo) fumam mais (18,6%), em relação às pessoas mais escolarizadas (12 anos e mais), que fumam 10,2%".
A pesquisa mediu também o consumo abusivo de bebidas. De acordo com o governo, ele passou de 16,2% para 18% da população, entre 2006 e 2010. Nas mulheres, a variação no período foi de 8,2% para 10,6%. Entre os homens, a proporção passou de 25,5% para 26,8%.
Em Cuiabá, o percentual chega a 20,1%. No município, 31% dos homens consumiram cinco ou mais doses de bebida alcoólica em uma mesma ocasião nos últimos 30 dias. Já 10,1% das mulheres disseram ter consumido no ano passado quatro ou mais doses.
O Ministério da Saúde lembra que "tanto o hábito de fumar quanto o exagero na bebida são indicadores importantes no monitoramento dos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis – como hipertensão arterial, diabetes e problemas cardíacos".