A Secretaria Executiva do Ministério dos Transportes criou um grupo de trabalho para acompanhar com mais intensidade as obras no corredores logístico do país, entre eles, a BR-163, que passa por duplicação partindo de Mato Grosso sentido ao Pará. A formalização partiu de vista à coordenação de ações e a elaboração de Plano de Ação para atendimento às deliberações proferidas pelo Tribunal de Contas da União para os Corredores Logísticos de Transportes.
A portaria aponta que o Grupo terá que desenvolver plano de ação contendo medidas para melhorar as condições de operação dos modais rodoviário, ferroviário e hidroviário no corredor logístico Centro Sudeste; propor ao Grupo Interministerial do Ministério da Agricultura, os ajustes necessários no plano de ação interministerial; estabelecer metas de acompanhamento da execução dos empreendimentos e fazer gestão, com vistas a assegurar o cumprimento dos respectivos cronograma físicos; e propor caso necessário, providências visando ajustes, correções ou inserções nos projetos, obras e/ou recursos financeiros.
No 11º balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), divulgado em dezembro passado, o Ministério do Planejamento apontou que a pavimentação e restauração dos 999 quilômetros da BR-163 da divisa de Mato Grosso a Santarém (PA) ainda segue lenta. Consta que entre 2011 e 2014, os trechos já finalizados somavam apenas 381 quilômetros, 38,1% do total. A previsão de conclusão é somente em 30 de dezembro de 2016. O investimento feito entre 2011 e agora chegou a R$ 1,5 bilhão, mas entre 2007 e 2010 já haviam sido aplicados outros R$ 752,8 milhões. Os trabalhos são conduzidos pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT), Exército.
As ações são implementadas em 3 lotes. O único já concluído foi a pavimentação de 52 quilômetros no trecho 3, de Guarantã do Norte em Mato Grosso a divisa com o Pará. Os trabalhos foram conduzidas pela prefeitura e também o Exército, segundo o relatório do Ministério. Entre 2011 e este ano foram aplicados cerca de R$ 34,5 milhões, contudo, entre 2007 e 2010 já havia sido investidos R$ 88,7 milhões.