sexta-feira, 29/março/2024
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Icasa vence e aumenta drama da Lusa em ‘velório’ para 453 pagantes

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O torcedor da Portuguesa torce para que o ano acabe rápido, mas o calvário vivido pela equipe nesta temporada parece estar longe do fim. Nesta sexta-feira, em um Canindé praticamente vazio – 453 pagantes-, a Lusa chegou ao 13º jogo sem vencer na Série B do Campeonato Brasileiro. O adversário desta vez foi o Icasa, que também briga contra o rebaixamento e triunfou por 2 a 1.

Diante de um cenário praticamente irreversível, a Portuguesa pode ser rebaixada já na próxima terça-feira. O clube do Canindé é o lanterna da Série B, com 21 pontos, podendo fechar a rodada a 15 do primeiro time que está fora da zona de rebaixamento. O jogo que poderá confirmar a queda será diante do Oeste, às 19h30 (de Brasília), ainda com cinco compromissos para o fim do torneio.

O Icasa, por sua vez, aproveitou a crise sem fim vivida pelo seu adversário nesta Série B do Brasileiro. Na luta contra o rebaixamento, o Icasa chegou aos 35 pontos, ainda se mantém na zona da degola, mas pode deixar a incômoda situação já na próxima rodada. O duelo, marcado apenas para 01 de novembro, será contra o Náutico, no Romeirão, em Juazeiro do Norte.

Icasa decide em oito minutos

A torcida da Portuguesa, ciente de que sua equipe vai disputar a Série C na temporada seguinte, compareceu em pouco número ao Canindé. A esperança de ver ao menos uma exibição honrosa, no entanto, não durou muito. Logo em seu primeiro ataque, o Icasa ganhou escanteio, mandou a bola para a área, Érik disputou a bola e Naylhor apareceu livre para abrir o placar.

O gol fez com que o Canindé, já melancólico, ganhasse clima de velório, mas o Icasa ainda deixou o cenário pior. Sem reagir, a Portuguesa aceitava o domínio do time cearense, que figurava no campo de ataque sem precisar se preocupar com a marcação adversária. Desta forma, Ivonaldo tabelou com Érik, invadiu a área pela direita e marcou o segundo com oito minutos de bola rolando.

O time rubro-verde estava ainda mais perdido em campo. O único lúcido, porém, ainda conseguiu amenizar o estrago dos primeiros minutos. Mais uma vez, Gabriel Xavier chamou a responsabilidade e passou a prender a bola no ataque com jogadas individuais. A postura deu resultado. Aos 15, depois de desarmar Mauri, invadiu a área e sofreu pênalti, convertido por Léo Costa.

A partida, enfim, parecia ter dois times em campo. Depois de assistir o Icasa nos primeiros minutos, a Portuguesa passou a se organizar e quase chegou ao empate em chute de Felipe Nunes. A defesa rubro-verde, porém, ainda deixa a falta de qualidade técnica da equipe em evidência, permitindo com que os cearenses chegassem ao gol com facilidade até o intervalo do jogo.

Cearenses gritam “olé” no Canindé

O final de primeiro tempo mais equilibrado serviu de alento para o torcedor, que já pensava em deixar o Canindé no começo do jogo com a derrota por dois gols de diferença. Na volta do intervalo, os jogadores da Portuguesa também mostraram maior animação e já chegaram com perigo aos 10 minutos, quando Luan desviou de cabeça e viu Busatto fazer a defesa.

Desta forma, os mandantes tentaram manter o bom momento, voltando a assustar no minuto seguinte. Nerylon arrancou pela direita, cruzou rasteiro, Felilpe Nunes emendou de primeira e vi o goleiro icasiano defender mais uma vez. Aos 21, em nova jogada de Nerylon pelos lados, Luan apareceu livre dentro da área, desviou de cabeça, mas a bola sem força parou nas mãos de Busatto.

A reação, no entanto, foi freada pelo despreparo psicológico dos jogadores da Portuguesa. O experiente André Astorga, que já tinha cartão amarelo, colocou a mão na bola para cortar um passe no meio de campo, e foi expulso aos 29 minutos. Pouco tempo depois, Nerylon, que vinha bem na partida, também perdeu a cabeça, deu um tapa no rosto de Ivonaldo e recebeu o vermelho.

Neste momento, o sistema de som do Canindé já anunciava o menor público da torcida da Portuguesa nesta Série B: 453 pagantes. Nas arquibancadas, os cearenses que compareceram ao confronto aproveitaram a vantagem numérica da equipe para fazer a festa. O Icasa passou a tocar a bola e o “olé” ouvido no estádio era o desfecho de um melancólico velório rubro-verde.

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