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Bebê nasce morto em hospital municipal no Nortão; pai procura polícia e fala em negligência

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“Apertaram a barriga da minha esposa até ela não aguentar mais”. Foram com essas palavras que Ruben Marcondes Pena Fiel, pai de uma criança de nove meses descreveu o atendimento, no hospital municipal Nossa Senhora do Rosário, em Guarantã do Norte (233 quilômetros de Sinop). Segundo ele, o menino morreu durante o parto, na terça-feira à noite.

Em entrevista ao Só Notícias, Marcondes contou que a esposa, de 22 anos, chegou, na segunda, na unidade hospitalar e foram pedido exames para saber como a criança estava. Terça, por volta das 10h, novamente procurou o hospital sentido dores e, pouco tempo depois, entrou em trabalho de parto, mas foi atendida por um médico que não é obstetra.

“Fizemos os exames e foi constatado que ela já estava com três centímetros de dilatação. Conversamos com o médico de plantão que pediu um ultrassom. Estava tudo certo com o meu filho. Ela foi levada para sala de espera. A placenta dela foi rompida. Neste local, ela ficou das 10h até às 2h da manhã gritando de dor. Depois de tudo isso, uma doutora entrou correndo no hospital, mas o meu filho já estava morto. A médica responsável pelos partos não estava lá no local. Eles deveriam ter feito a cesária para salvar o meu filho e aliviar a dor que a minha esposa passou. Deveriam saber que minha esposa não tinha condições de ter a criança (parto) normal”.

Ruben registrou um boletim de ocorrência na delegacia de Polícia Civil, acusando o hospital e uma médica por suposta negligência. “O bebê nasceu perfeito. Ele estava na data certa de nascer. Apertaram muito a barriga da minha esposa até ela não aguentar mais. Impossível suportar mais de 4h sentindo dores".

Outro lado
Procurado por Só Notícias, o diretor do hospital, José Vogel informou, que está fazendo todos os levantamentos necessários para saber se houve ou não erro médico e que, no momento, o hospital não tem resposta sobre o caso.

A secretária municipal de Saúde de Guarantã do Norte, Tatiane Aranda, disse que estão sendo analisadas todas as circunstâncias do caso e a direção clínica vai passar um parecer. Ela acrescentou que, "se houve erro os culpados serão punidos".

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