quinta-feira, 28/março/2024
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Santos sofre empate aos 46 e segue sem vencer fora

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O Santos esteve muito perto de acabar com o jejum de vitórias fora de casa em Campeonatos Brasileiros. Na noite desta quarta-feira, a equipe de Dorival Júnior absorveu bem os desfalques de Lucas Lima, Gabriel e Ricardo Oliveira e esteve a frente do placar diante do Figueirense, no estádio Orlando Scarpelli. Mas, aos 46 minutos, a equipe da casa arrancou o empate e frustrou os planos do Peixe.

A arbitragem do jogo sofreu muita pressão durante os 90 minutos e deixou o gramado com a escolta policial. Isso porque os dois gols santistas saíram após cobranças de pênaltis. Vitor Bueno e Joel balançaram as redes. Antes, Rafael Moura abriu o placar. E com a expulsão de Gustavo Henrique, que acertou uma voadora em Dudu, no segundo tempo, o Santos acabou sendo pressionado até levar um belo gol de Ermel, já nos minutos finais. Assim, a última vitória santista fora de casa no Brasileirão segue sendo o 1 a 0 em cima do Cruzeiro, na 21ª rodada da edição de 2015, há nove meses.

O resultado deixa o Santos com quatro pontos na competição, em campanha de uma vitória, um empate e uma derrota, na provisória 8ª posição neste início da 3ª rodada. Por outro lado, a equipe de Florianópolis segue sem vencer, diante de três empates, o que dá ao time apenas três pontos e a 15ª posição na tabela, que ainda pode piorar no desenrolar dos próximos jogos.

O Santos agora volta a campo pelo Campeonato Brasileiro no domingo, quando recebe o Internacional, às 18h30, na Vila Belmiro. O Figueirense terá de buscar uma reação no sábado, às 18h30, na Arena da baixada, em Curitiba, contra o Atlético-PR.

O jogo
Quem esperava um Santos cauteloso por não ter seus principais jogadores em campo e principalmente pelo fato de estar longe da Vila Belmiro se enganou. Dorival Júnior se mostrou determinado a arrancar os três pontos diante do Figueirense, em Florianópolis, e postou sua equipe com uma marcação alta, surpreendendo o adversário.

Desta maneira, o Peixe dominou toda a primeira etapa. Os donos da casa chegaram ao ataque pela primeira fez só aos 13 minutos, mesmo assim, sem levar perigo a Vanderlei. A resposta santista veio em seguida e por pouco o placar não foi aberto.

Joel recebeu em profundidade e rolou para o meio da área. Sozinho, Rafael Longuine furou embaixo das traves. Paulinho pegou a sobra e também se atrapalhou. Chance inacreditável desperdiçada pelo Santos.

Apesar do vacilo, o alvinegro praiano não se abalou e seguiu ditando o ritmo do jogo, já com mais de 60% de posse de bola. Faltava apenas encaixar o último passe, que sempre acabava bloqueado pelos defensores do Figueira. E o castigo veio aos 37 minutos.

David Braz se perdeu na linha de impedimento e deixou Rafael Moura em posição legal nas costas de Victor Ferraz na única subida efetiva do Figueirense. O centroavante dominou e não perdoou: 1 a 0.

A alegria, no entanto, não durou muito tempo. Aos 41 minutos, Ferrugem saltou para afastar a bola da área e acabou tocando com o braço na bola. Pênalti assinalado pelo árbitro Wagner do Nascimento Magalhaes e convertido por Vitor Bueno.

Na segunda etapa, a partida parecia que manteria o mesmo ritmo. Logo no primeiro minuto, Vitor Bueno ficou de frente para o goleiro Gatito, mas isolou a finalização por cima do travessão. No lance seguinte, Baby cabeceou livre e obrigou Vanderlei a trabalhar pela primeira vez no confronto.

Mas o jogo esquentou mesmo aos 10 minutos, quando Joel se antecipou a Jaime dentro da área e caiu. Novamente, sem titubear, Wagner do Nascimento Magalhaes apontou para a marca da cal. Desta vez, o camaronês colocou a bola debaixo dos braços e também foi feliz na cobrança. 2 a 1 e muita reclamação da torcida, que ecoava o grito de “vergonha” das arquibancadas.

A pressão sobre a arbitragem só aumentou aos 17 minutos, quando Thiago Maia acertou Ferrugem dentro da área santista e o juiz do jogo, desta vez, nada marcou. A partida chegou a ficar paralisada diante de tanta reclamação e o massagista do Figueirense acabou expulso.

Dai para frente, todos os lances eram muito questionados e o árbitro Wagner do Nascimento Magalhaes parecia perder o comando do duelo. A situação só foi amenizada aos 22 minutos, quando Gustavo Henrique deu um ‘golpe de karatê’ em Dudu e foi expulso sem apresentação do cartão amarelo.

O Peixe, então, se limitou apenas a marcar, enquanto o Figueirense partiu para o tudo ou nada nos minutos finais. A pressão só surtiu efeito aos 46 minutos, quando Marquinhos Pedroso cruzou da esquerda e Ermel acertou um lindo voleio para empatar a partida e manter a sina do Santos em não vencer como visitante.

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